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Economia

- Publicada em 24 de Novembro de 2021 às 10:20

Dólar volta a ficar misto por cautela no exterior após cair com protocolo da PEC

Às 9h23, o dólar à vista recuava 0,49%, a R$ 5,5812

Às 9h23, o dólar à vista recuava 0,49%, a R$ 5,5812


Marcello Casal Jr/Agência Brasil/JC
Agência Estado
O dólar abriu sem direção única nesta quarta-feira (24), com viés de alta no contrato futuro de dezembro e de baixa no mercado à vista, mas o sinal de queda prevaleceu em seguida, depois que o relator e líder do governo, Fernando Bezerra, protocolou o parecer da PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O relatório deve ser lido hoje na CCJ da Casa e pode ser votado na próxima terça-feira (30). Há pouco, o dólar à vista já desacelerava a queda na esteira do fortalecimento do dólar dezembro, que retoma alta.
O dólar abriu sem direção única nesta quarta-feira (24), com viés de alta no contrato futuro de dezembro e de baixa no mercado à vista, mas o sinal de queda prevaleceu em seguida, depois que o relator e líder do governo, Fernando Bezerra, protocolou o parecer da PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O relatório deve ser lido hoje na CCJ da Casa e pode ser votado na próxima terça-feira (30). Há pouco, o dólar à vista já desacelerava a queda na esteira do fortalecimento do dólar dezembro, que retoma alta.
Bezerra apresentou ontem sete alterações ao texto e destacou que o governo se recusa a mexer no dispositivo que altera a regra de cálculo do teto, abrindo um espaço fiscal para 2022, e no limite de pagamento de precatórios a partir do próximo ano. O líder calcula ter 16 ou 17 votos para aprovar a medida na comissão, sendo que o mínimo necessário é de 14 do total de 27 integrantes do colegiado. E ainda confirmou que a sugestão apresentada para tornar o Auxílio Brasil permanente poderá dispensar a necessidade de vincular uma fonte de financiamento para o benefício a partir de 2023, condição exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Os ajustes de baixa do dólar à vista e dos juros são limitados pelo cenário externo negativo em meio a uma piora das perspectivas para a atividade na Alemanha e na região em meio à quarta onda de covid-19 no continente europeu. O euro e da libra recuam ante o dólar e os mercados acionários nos Estados Unidos e Europa pioraram após a divulgação do índice IFO da Alemanha, que mostrou queda do sentimento das empresas e das expectativas em meio à quarta onda de covid-19 no continente europeu. Nesse contexto, Fabio Panetta, dirigente do Banco Central Europeu (BCE), destacou também hoje a existência de riscos de baixa à perspectiva regional.
Mas os juros dos Treasuries recuam, depois de estenderem ganhos ontem com ajustes de expectativa para o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na esteira da recondução de Jerome Powell ao comando da instituição por mais quatro anos. Nesta véspera do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, os investidores se posicionam também antes de vários indicadores importantes do país, como a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), às 10h30, além da ata da última reunião de política monetária do Fed, no período da tarde.
Na renda fixa, os investidores aguardam ainda leilão do Tesouro e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento online do Bank of America (12h40), além de dados de arrecadação e dívida pública federal de outubro, ambos com entrevista coletiva.
Às 9h23, o dólar à vista recuava 0,49%, a R$ 5,5812. O dólar para dezembro ganhava 0,17%, a R$ 5,5855.
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