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Campos Neto: risco-país precisa melhorar muito para não precisar de 'salvaguarda'
O presidente do Banco Central argumentou que, apesar da alta de juros, o custo de reservas hoje é menor que no passado
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (19) que o risco-País do Brasil precisa "melhorar muito" para não precisar da "salvaguarda" das reservas internacionais. "As reservas protegem o País em momentos de interrupção abrupta de fluxos", disse, em participação no evento Meeting News, organizado pelo Grupo Parlatório.
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira (19) que o risco-País do Brasil precisa "melhorar muito" para não precisar da "salvaguarda" das reservas internacionais. "As reservas protegem o País em momentos de interrupção abrupta de fluxos", disse, em participação no evento Meeting News, organizado pelo Grupo Parlatório.
O presidente do BC destacou que hoje há pouco menos de US$ 300 bilhões em posição cambial líquida. Ele ainda argumentou que, apesar da alta de juros, o custo de reservas hoje é menor que no passado.
Em relação a ideias de usar as reservas para gastos correntes, Campos Neto lembrou que foram acumuladas no País com emissão de dívida. "Se pegar US$ 50 bilhões em reservas e usar em programa social, é igual a só emitir dívida. Reservas têm valor, quando real desvaloriza dívida líquida cai", lembrou.