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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2021 às 10:40

Dólar cai de olho em commodities em alta, dados fortes na China e IBC-Br fraco

Às 9h39, o dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,4410

Às 9h39, o dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,4410


Marcello Casal Jr/Agência Brasil/JC
Agência Estado
O dólar opera com queda leve, após oscilar e subir à máxima de R$ 5,4625 nos primeiros negócios nesta terça-feira (16), diante da persistente valorização da moeda americana no exterior, que fechou a segunda-feira no maior patamar em 16 meses. Lá fora, há especulações sobre uma eventual antecipação do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) diante de indicadores de atividade fortes e inflação acelerada nos EUA.
O dólar opera com queda leve, após oscilar e subir à máxima de R$ 5,4625 nos primeiros negócios nesta terça-feira (16), diante da persistente valorização da moeda americana no exterior, que fechou a segunda-feira no maior patamar em 16 meses. Lá fora, há especulações sobre uma eventual antecipação do ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) diante de indicadores de atividade fortes e inflação acelerada nos EUA.
Contudo, a moeda perdeu força em meio à alta das commodities - petróleo e minério de ferro -, além dos dados acima do esperado das vendas no varejo e da produção industrial da China em outubro, que geram expectativas favoráveis às exportações brasileiras de commodities para o país asiático.
Os agentes de câmbio olharam também o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br). A atividade econômica brasileira recuou 0,27% em setembro ante agosto, pelo segundo mês consecutivo na série já livre de influências sazonais. Em agosto, a queda havia sido de 0,29% (dado revisado hoje). De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,93 pontos para 138,56 pontos na série dessazonalizada. Este é o menor patamar desde dezembro do ano passado (138,27 pontos). O dado reforça a percepção no mercado de que, com a atividade econômica fraca, o BC não precisa ser tão agressivo no aperto da Selic em dezembro.
A queda do IBC-Br ficou levemente melhor que a mediana, de recuo de 0,30%, das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam resultado entre queda de 0,80% e avanço de 0,20%. Já na comparação com setembro de 2020, houve crescimento de 1,52% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 139,21 pontos em setembro, o melhor desempenho para o mês desde 2014 (148,12 pontos).
Por outro lado, o BC informou que o IBC-Br registrou queda de 0,14% no acumulado do trimestre de julho até setembro na comparação com os três meses anteriores (abril a junho), pela série ajustada sazonalmente. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2021 é de crescimento de 4,7%. Esta estimativa foi atualizada no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), em setembro.
Mais cedo, o relatório Focus trouxe ainda piora nas expectativas de inflação e para o PIB do País. Hoje o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de evento à tarde (14 horas), mas já fez alertas mais cedo sobre a inflação mais pesada e riscos fiscais.
Além disso, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,19% em novembro, após ter recuado 0,31% em outubro, ficando abaixo da mediana, de 1,51%, e mais próximo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 1,12% e 2,05%. A alta de 5,09% no preço da gasolina impediu uma desaceleração mais intensa na inflação ao consumidor dentro do IGP-10.
Às 9h39, o dólar à vista caía 0,29%, a R$ 5,4410. O dólar futuro para dezembro recuava 0,39%, a R$ 5,4565.
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