Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 15 de Novembro de 2021 às 15:05

Bolsas da Europa fecham em alta, com dados da China e pouco fôlego de Londres

Índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,35%, enquanto o londrino FTSE 100 teve alta de 0,05%

Índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,35%, enquanto o londrino FTSE 100 teve alta de 0,05%


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira (15), impulsionadas por dados econômicos positivos da China. Houve avanço acima do esperado das vendas no varejo e da produção industrial do país asiático em outubro. Em Londres, o mercado acionário operou em queda durante a maior parte da sessão, mas fechou com leve ganho.
As bolsas europeias fecharam em alta nesta segunda-feira (15), impulsionadas por dados econômicos positivos da China. Houve avanço acima do esperado das vendas no varejo e da produção industrial do país asiático em outubro. Em Londres, o mercado acionário operou em queda durante a maior parte da sessão, mas fechou com leve ganho.
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,35%, aos 488,43 pontos, enquanto o londrino FTSE 100 teve alta de 0,05%, a 7.351,86 pontos. Antofagasta (-1,88%), BHP (-1,91%) e Glencore (-1,56%) estiveram entre as principais quedas do dia em Londres. A Royal Dutch Shell, por outro lado, subiu 1,44% após a petroleira propor abandonar sua estrutura de ações de duas classes e mudar sua residência fiscal da Holanda para o Reino Unido.
Ainda no cenário britânico, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, disse que está "muito preocupado" com a trajetória inflacionária no país. O dirigente, contudo, ponderou que os dados do mercado de trabalho são cruciais para que a instituição decida sobre uma eventual alta de juros na reunião de dezembro.
Membro do Comitê de Política Monetária (MPC, na sigla em inglês) do BoE, o economista Michael Saunders, por outro lado, disse que há risco de que a entidade monetária tenha de subir de forma mais rápida e agressiva a taxa de juros caso atrase a decisão de iniciar o aperto.
Investidores europeus ficaram de olho em indicadores da economia chinesa, onde as vendas no varejo subiram 4,9% entre outubro de 2020 e outubro de 2021, e a produção industrial avançou 3,5%, em igual período e base comparativa. Apesar dos dados terem superado a previsão de analistas, a Oxford Economics avalia que eles mostram que a perda de fôlego recente da China se estendeu para o quarto trimestre.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,34%, a 16.148,64 pontos, e o parisiense CAC 40 teve alta de 0,53%, aos 7.128,63 pontos, ajudado pelo avanço de 1,69% da Airbus. A fabricante de aeronaves recebeu um pedido multibilionário de jatos de passageiros do grupo de private equity dos EUA Indigo Partners, que detém participações na Wizz Air e outras companhias aéreas de baixo custo.
No noticiário local, as exportações da zona do euro, que também foram divulgadas hoje, recuaram 0,4% em setembro ante agosto. No mesmo período, as importações do bloco comum subiram 1,5%.
Em discurso hoje, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçou que a perspectiva para a inflação continua "moderada" e que, por isso, é "muito improvável" que os pré-requisitos para uma elevação de juros sejam atingidos até o fim de 2022.
Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB avançou 0,49%, a 27.868,13 pontos, e em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,62%, a 5.779,64 pontos. O IBEX 35, de Madri, subiu 0,16%, a 9.095,70 pontos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO