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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2021 às 09:33

Petróleo tende a subir com inverno no Hemisfério Norte, diz ministro

Subida ocorre porque o petróleo e a variação do dólar afetam os preços dos combustíveis no Brasil

Subida ocorre porque o petróleo e a variação do dólar afetam os preços dos combustíveis no Brasil


MAZEN MAHDI/AFP/JC
Agência Estado
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse na terça-feira (9) que o preço do petróleo, que já subiu cerca de 60% neste ano, tende a avançar ainda um pouco mais com a chegada do inverno ao Hemisfério Norte - o petróleo e a variação do dólar afetam os preços dos combustíveis no Brasil.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse na terça-feira (9) que o preço do petróleo, que já subiu cerca de 60% neste ano, tende a avançar ainda um pouco mais com a chegada do inverno ao Hemisfério Norte - o petróleo e a variação do dólar afetam os preços dos combustíveis no Brasil.
Ele argumentou: "Preços dos combustíveis. O que ocorreu? Por que houve aumento? Principalmente pela alta do petróleo, 60% só em 2021, e com tendência, com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, de subir um pouco mais".
O preço médio da gasolina nos postos do País subiu 2,25% na semana passada, chegando a R$ 6,710 o litro, conforme levantamento divulgado na segunda-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor máximo foi de R$ 7,999, no Rio Grande do Sul.
A escalada de preços é reflexo do reajuste no valor da gasolina e do diesel feito pela Petrobras, em vigor desde 26 de outubro. Por conta do reajuste, o preço do litro do diesel subiu 2,45% nos postos brasileiros na semana passada, chegando a uma média de R$ 5,339. O preço máximo foi de R$ 6,700 o litro, em Cruzeiro do Sul (AC).
O valor médio do litro do etanol subiu 4,5% na semana, para R$ 5,294. O preço máximo foi de R$ 7,899 o litro em Bagé, no Rio Grande do Sul.
O preço do botijão de gás (GLP) se manteve estável e fechou a semana em R$ 102,48.
Debastecimento
Albuquerque disse que é preciso "ter uma preocupação agora muito grande com o desabastecimento, porque a importação do combustível leva no mínimo 90 dias". Ao lembrar que até 2016 a estatal importava todo o combustível consumido no País, eles ressaltou: "Hoje temos uma parcela do mercado, cerca de 20% do mercado de combustíveis, que não é da Petrobras, então mudar qualquer coisa tem de ser uma mudança com bastante critério, com bastante transparência e governança para que a gente possa atingir os objetivos".
Em outubro, a Petrobras informou que recebeu, para novembro, pedidos muito acima dos meses anteriores e de sua capacidade de produção.
Em comunicado, a empresa negou o risco de desabastecimento e afirmou estar maximizando a produção, mas a sinalização acendeu alerta no mercado e distribuidoras.
Interferência
Albuquerque negou qualquer tipo de interferência na Petrobras. Durante audiência pública em comissões do Senado, o ministro afirmou que existem diversos dispositivos legais que impedem isso, entre eles, a lei das estatais, de 2016.
"Não pode, não há e nunca houve interferência na Petrobras ou no mercado de combustível onde quer que seja", afirmou. A declaração do ministro vem após diversos comentários de Jair Bolsonaro. No último sábado, o presidente afirmou que procura uma maneira de "ficar livre da Petrobras". A apoiadores, ele reafirmou a intenção de "fatiar" ou até "privatizar" a empresa.
O ministro destacou, entre as alternativas em discussão no governo, a criação de um "colchão tributário", para permitir que as variações do preço do petróleo e do combustível sejam compensadas de algumas forma, e de uma "reserva estabilizadora de preços", para quando houvesse uma volatilidade muito grande.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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