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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2021 às 13:56

Venda de veículos tem recuperação tímida em outubro

De acordo com a Fenabrave, as vendas de veículos leves e pesados registraram alta de 4,71% entre os meses de setembro e outubro

De acordo com a Fenabrave, as vendas de veículos leves e pesados registraram alta de 4,71% entre os meses de setembro e outubro


MARCO QUINTANA/JC
Puxadas pelo emplacamento de carros de passeio, as vendas de veículos leves e pesados registraram alta de 4,71% entre os meses de setembro e outubro. O dado foi divulgado nesta quinta (4) pela Fenabrave (associação que reúne os distribuidores de veículos).
Puxadas pelo emplacamento de carros de passeio, as vendas de veículos leves e pesados registraram alta de 4,71% entre os meses de setembro e outubro. O dado foi divulgado nesta quinta (4) pela Fenabrave (associação que reúne os distribuidores de veículos).
De acordo com a entidade, foram comercializadas 162.365 unidades. "Os emplacamentos de todos os segmentos automotivos vêm oscilando, de acordo com o fluxo de produção. A demanda se mantém alta por parte do consumidor, mas há segmentos em que a espera por um veículo pode levar meses em função dos baixos estoques", diz, em nota, Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
O executivo afirma que as concessionárias têm feito os pedidos às fábricas, mas não conseguem receber todos os carros solicitados devido à falta de insumos e de componentes.
No acumulado do ano, há alta de 9,46% em relação a igual período de 2020. Foram emplacados 1,74 milhão de veículos leves e pesados entre janeiro e outubro.
O número está abaixo de todas as previsões feitas no início do ano, quando se esperava algo próximo de 2 milhões de unidades vendidas ainda no início do quarto trimestre.
A média diária de licenciamentos ficou em 8.117 unidades no mês passado, segundo o Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), o que representa uma alta de 9,9% sobre setembro.
A tímida melhora registrada em outubro se deve principalmente a entregas feitas no varejo e também a locadoras. São clientes que estavam na fila de espera por modelos como o Chevrolet Onix. O compacto da General Motors retornou à linha de montagem em Gravataí (RS) após ter produção interrompida por cerca de seis meses neste ano.
Os licenciamentos de carros de passeio, que respondem pela maior fatia do setor automotivo, tiveram alta de 9,4% em outubro na comparação com setembro. O segmento registrou 119.315 unidades emplacadas.
Mas as paralisações nas linhas de montagem seguem ocorrendo. A General Motors terá de colocar 700 funcionários em regime de layoff (interrupção temporária de contratos de trabalho) na fábrica de São José dos Campos (interior de São Paulo). A unidade, que produz a picape Chevrolet S10 e o utilitário esportivo Trailblazer, emprega 3.800 trabalhadores.
A medida, que será implementada na próxima segunda (8), poderá se estender por cinco meses.
A Volkswagen produz em um só turno na fábrica de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). A redução do volume entrou em vigor na quarta (3) e afetou 1.500 funcionários, que entraram em layoff.
A montadora já havia dado férias coletivas para 3.000 trabalhadores em setembro, e o retorno pleno deveria ocorrer na segunda quinzena de novembro.
Há um mês, a Fenabrave readequou as projeções de vendas para 2021. A entidade prevê uma alta de 4,8%, com 2,16 milhões de unidades emplacadas. Em julho, a expectativa era de um crescimento de 11,6% sobre 2020. Os dados incluem carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões.
Já a Anfavea corrigiu sua expectativa de produção com base em dois cenários. Caso haja uma regularização do fornecimento de semicondutores, cerca de 570 mil veículos deverão sair das fábricas entre outubro e dezembro. Dessa forma, o ano fecharia com 2,219 milhões de veículos leves e pesados produzidos, alta de 10% em relação a 2020.
Contudo a visão mais conservadora -e mais provável- prevê que as dificuldades se repetirão no quarto trimestre, e a produção ficará em 2,129 milhões de unidades, um crescimento de 6% ante o ano passado.
Folhapress
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