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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2021 às 17:57

Moedas: dólar recua ante rivais após anúncio do tapering e tom dovish de Powell

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 113,92 ienes, o euro subia a US$ 1,1617 e a libra tinha alta a US$ 1,3686

No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 113,92 ienes, o euro subia a US$ 1,1617 e a libra tinha alta a US$ 1,3686


MARCOS SANTOS/USP IMAGENS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O dólar recuou ante moedas rivais nesta quarta-feira (3), em dia de decisão monetária do Federal Reserve (Fed). Como esperado, o banco americano anunciou tapering. Mas o que contribuiu para o maior apetite por risco nesta sessão foi o tom dovish adotado pelo presidente do Fed, Jerome Powell. Investidores também acompanharam declarações da chefe do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
O dólar recuou ante moedas rivais nesta quarta-feira (3), em dia de decisão monetária do Federal Reserve (Fed). Como esperado, o banco americano anunciou tapering. Mas o que contribuiu para o maior apetite por risco nesta sessão foi o tom dovish adotado pelo presidente do Fed, Jerome Powell. Investidores também acompanharam declarações da chefe do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.
O índice DXY, que mede o dólar ante seis pares, fechou em queda de 0,24%, a 93,864. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 113,92 ienes, o euro subia a US$ 1,1617 e a libra tinha alta a US$ 1,3686.
Hoje, o Fed anunciou que, ainda neste mês, dará início ao processo de redução de compra de ativos. Esse é o primeiro passado para, gradualmente, o banco central americano retirar os estímulos à economia estabelecidos durante a pandemia. A divisa americana acentuou queda ante rivais quando Powell pontuou que o foco desta reunião monetária do Fed foi o tapering, não uma possível elevação da taxa básica de juros.
Em relatório, o ING prevê que o aperto monetário pelo Fed pode beneficiar o dólar em uma base consistente. Na avaliação do banco holandês, a correção recente do dólar foi, ao menos em parte, dada a precificação das medidas pelos principais bancos centrais do mundo. "No entanto, em vários casos, como o do BCE, as expectativas de aperto monetário parecem ser mais agressivas do que a comunicação dos bancos centrais. Suas respectivas moedas estão diante do risco de queda por uma nova precificação dovish", dizem analistas.
Para a Western Union, porém, ainda não é claro se o anúncio pelo Fed irá contribuir para o fortalecimento ou enfraquecimento do dólar ante pares, uma vez que o aperto monetário foi bem comunicado. Além disso, o analista Joe Manimbo observa que um mercado de trabalho mais forte é pré-requisito para que o Fed eleve sua taxa de juros no próximo ano, um cenário que seria positivo para o dólar.
Em outubro, o setor privado dos EUA criou 571 mil empregos, como divulgado hoje pela ADP. O resultado ficou acima da previsão de 396 mil, feita por analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.
O euro, por sua vez, havia perdido fôlego ante dólar durante comentários de Lagarde. A presidente do BCE disse hoje que considera improvável que a elevação da taxa de juros ocorra no próximo ano pelo banco central da região.
Entre os emergentes, a Turquia viu seu índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) acelerar a 19,89% em outubro. Ainda assim, a Capital Economics espera que o banco central do país reduza a taxa de juros de 16% a 15%, dado o leve recuo no núcleo da inflação e pressão política. No horário citado, o dólar subia a 9,6308 liras turcas, ante 9,6051 no fim da tarde de ontem.
Na Argentina, o dólar blue renovou sua máxima histórica, de acordo com o jornal local Cronista. A cotação informal registrou um aumento de US$ 1,5 e encerrou o dia em US$ 196 para a compra e US$ 199 para a venda, diz o veículo.
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