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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2021 às 17:18

Aplicativo de transporte exclusivo para mulheres estreia em Porto Alegre em novembro

À frente do LadyDriver na Capital, Janaína estima recrutar cerca de 500 motoristas para o serviço

À frente do LadyDriver na Capital, Janaína estima recrutar cerca de 500 motoristas para o serviço


Diego Machado/Divulgação/JC
Fernanda Crancio
Até o final de novembro, Porto Alegre passará a contar com um aplicativo de transporte para uso exclusivo de mulheres e crianças, e operado apenas por motoristas femininas. O LadyDriver, fundado há quatro anos em São Paulo, desembarca na Capital com a meta de prestar um serviço diferenciado e seguro aos clientes, e oportunizar renda a cerca de 500 condutoras.
Até o final de novembro, Porto Alegre passará a contar com um aplicativo de transporte para uso exclusivo de mulheres e crianças, e operado apenas por motoristas femininas. O LadyDriver, fundado há quatro anos em São Paulo, desembarca na Capital com a meta de prestar um serviço diferenciado e seguro aos clientes, e oportunizar renda a cerca de 500 condutoras.
Em fase de implantação e cadastro de colaboradoras, a LadyDriver é uma franquia, e já está presente no Estado nas cidades de Santa Maria e Pelotas, e em desenvolvimento em Santa Cruz do Sul. De acordo com a empresária Janaína Almeida, embaixadora licenciada do aplicativo em Porto Alegre, o grupo já conta com 140 motoristas  credenciadas e mais de 4,8 mil passageiras no aguardo do serviço.
Associada ao marido, Diego Machado, com quem já toca negócios na área fitness, ela conta que viu na própria necessidade a nova oportunidade de investimento. "Os casos de assédio e grosseria por parte de motoristas de aplicativos com as passageiras são frequentes, todo mundo, inclusive eu, tem uma história para contar. E também de passageiros em relação às condutoras. Então, vimos na LadyDriver uma forma de expandir os negócios e ainda possibilitar ao público feminino oportunidade de trabalho e de transporte tranquilo e seguro", explica.
Tendo a questão da segurança como prioridade, Janaína revela ainda que outro diferencial da plataforma é a possibilidade de a motorista cadastrar um número de emergência, que pode ser acionado em qualquer caso de eventualidade. O novo serviço também permite às mães a comodidade de programar corridas para levar os filhos à escola e demais compromissos.
Em meio à pandemia, que trouxe desemprego e queda de renda a milhares de famílias, Janaína acredita que o serviço possa ajudar a alavancar a independência financeira de muitas mulheres, colaborando também para trazer avanços na questão da equidade de gênero nesse mercado.
Para as motoristas e clientes interessadas no LadyDriver, basta baixar o aplicativo e efetuar o cadastro. No caso do recrutamento de condutoras, a ferramenta apresenta um questionário, instruções e espaço para envio de documentação e aprovação.
Em expansão no País, o serviço já opera nas principais capitais e cidades consideradas polos regionais, e tem tido boa aceitação do público e de motoristas, com mais de 70 mil condutoras e 1,5 milhão de usuárias cadastradas.
O investimento para os franqueados fica em torno de R$ 250 mil, incluindo licenciamento e divulgação. Cada motorista fica com 75% do valor da corrida, e o restante é dividido entre o licenciador e o franqueador. "Também temos uma preocupação com o retorno financeiro das colaboradoras, pois somos a única empresa do setor em que a motorista começa a ganhar desde o momento em que a corrida é aceita”, complementa a empresária.
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