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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2021 às 16:19

Petróleo fecha em queda, com cautela, dólar mais forte e realização de lucros

De acordo com ministro da Arábia Saudita, capacidade ociosa está próxima de 2 milhões de barris

De acordo com ministro da Arábia Saudita, capacidade ociosa está próxima de 2 milhões de barris


KAREN BLEIER/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em território negativo nesta quinta-feira (21), com ajuste após ganhos recentes. Além disso, um quadro de cautela nos mercados em geral conteve o apetite pelos contratos, enquanto o dólar forte colaborou para o movimento.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em território negativo nesta quinta-feira (21), com ajuste após ganhos recentes. Além disso, um quadro de cautela nos mercados em geral conteve o apetite pelos contratos, enquanto o dólar forte colaborou para o movimento.
O contrato do WTI para dezembro fechou em baixa de 1,10% (-US$ 0,92), em US$ 82,50 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês recuou 1,41% (-US$ 1,21), a US$ 84,61 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O sinal já era negativo no início do dia, e os contratos ampliaram as baixas em meio ao fortalecimento do dólar. O movimento do câmbio, nesse caso, torna o petróleo mais caro para os detentores de outras divisas, freando a demanda.
A Rystad Energy comentou ainda em relatório que investidores aproveitavam o dia de cautela nos mercados para embolsar lucros, após altas recentes do óleo.
Apesar do recuo de hoje, o TD Securities considera que o petróleo pode ganhar mais fôlego. Com a escassez no setor de energia na Ásia e na Europa no inverno, o Brent poderia atingir US$ 100 o barril, afirma o banco, que espera a manutenção de aumentos "modestos" na oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). A Capital Economics diz duvidar que Nigéria e Angola consigam cumprir sua cota de produção no acordo atual da Opep+.
Hoje, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que é preciso ser "razoável" na questão dos preços de energia, mas sem deixar de lado o mercado.
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