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Evento

- Publicada em 20 de Outubro de 2021 às 21:22

Contadores debatem controle patrimonial no setor público

Duarte defende que contadores sejam aliados na organização patrimonial

Duarte defende que contadores sejam aliados na organização patrimonial


/JASCKSON CICEIRI/IMPRENSA CIC - CRCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Ter total controle sobre o patrimônio é uma tarefa essencial para manter a organização nos órgãos e repartições públicas. É isso que defendeu Diogo Duarte, contador e especialista em contabilidade aplicada ao setor público e responsabilidade fiscal, durante palestra na XXXIV Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC) e da XVIII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul. O evento, que iniciou na terça-feira (19) e se encerra nesta quinta-feira (21), ocorre na Pontifícia Universidade Católica do RS (Pucrs), em Porto Alegre.
Ter total controle sobre o patrimônio é uma tarefa essencial para manter a organização nos órgãos e repartições públicas. É isso que defendeu Diogo Duarte, contador e especialista em contabilidade aplicada ao setor público e responsabilidade fiscal, durante palestra na XXXIV Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC) e da XVIII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul. O evento, que iniciou na terça-feira (19) e se encerra nesta quinta-feira (21), ocorre na Pontifícia Universidade Católica do RS (Pucrs), em Porto Alegre.
Atualmente, segundo Duarte, a contabilidade entende que, com as mudanças de padrões internacionais, é preciso ter registro fidedigno do patrimônio. E se não tiver, é necessário reconhecer o problema e tratá-lo. "A contabilidade precisa de patrimônio e patrimônio precisa de comissão de inventário", afirmou. Criador de um protocolo próprio para catalogação patrimonial, o especialista destacou a importância de registrar os bens com fotografias atualizadas, que indiquem a data e o horário que foram tiradas. Porém, para isso ocorrer, é necessário motivação e capacitação. "Não se pode mais pensar que setor público é dar ordem, executar, dar ordem, executar", disse.
O especialista relembrou que, até 2010, não havia padrão contábil para o patrimônio, apesar das primeiras normas que regem o tema terem entrado em vigência desde 2008. Ao passar dos anos, os gestores públicos foram se dando conta da importância de fazer um inventário, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) definiu prazos e a demanda foi aumentando. "Mas a gente viu que estava tendo muita 'forçação de barra'. Era cobrado da contabilidade, fazia de qualquer jeito e registrava", contou Duarte. Com a pandemia de Covid-19, muitos processos ficaram travados. Porém, o contador alertou: "Quem entrar em 2022 achando que não vai ter fiscalização e apontamentos, está enganado".
E com essa iminência, é preciso se atualizar. Duarte defendeu que contadores sejam aliados na organização do patrimônio, emitindo notas explicativas claras, fazendo registros fidedigno de bens e prestando apoio técnico aos demais profissionais. Segundo ele, mais importante que ter um sistema caro e de última tecnologia, o essencial é ter integração entre sistemas. "Não adianta ter QR Code colados nos bens se o sistema não suporta ler e registrá-los. O controle patrimonial não é só tecnologia, é conscientização de pessoal" afirmou, destacando que se as pessoas envolvidas não sabem para o que serve o controle patrimonial, o problema não se resolve. Além disso, o especialista ainda alertou os profissionais da contabilidade quanto à veracidade das informações prestadas. "É melhor buscar gastar horas escrevendo as melhores notas explicativas do que um minuto lançando o que não deveria", pontuou Duarte.

Diversidade é tema urgente no meio corporativo

Especialistas dizem que tema se torna cada vez mais necessário

Especialistas dizem que tema se torna cada vez mais necessário


/JOÃO MATTOS/IMPRENSA CIC CRCRS/DIVULGAÇÃO/JC
Com a participação de Robert Juenemann, Daisy Eastwood, Onília Araújo e moderação de Cristiane Souza, o painel "O futuro da Contabilidade é mais plural do que você imagina", que ocorreu nesta quarta-feira (20) durante a XXXIV Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC) e a XVIII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul, debateu a forma de ver negócios e investimentos, em todos os níveis empresariais. Segundo os profissionais, a discussão sobre diversidade racial, de gênero e de orientação sexual torna-se cada vez mais necessária na medida em que a cresce a pressão social para a adoção de uma nova forma de pensar, não excludente, construída a partir de visões diversas de mundo.
Os painelistas foram unânimes em afirmar que a diversidade impacta positivamente nos negócios, trazendo mais lucro para as empresas, por meio de maior assertividade e menos erros. Ao apresentar números que mostram que o Brasil ainda engatinha nessa questão, os debatedores defenderam a necessidade de que a pluralidade existente nas ruas do País passe a existir também no mundo corporativo, em todos os níveis, inclusive nos conselhos de administração e conselhos fiscais organizações.

Blockchain na contabilidade entrou em discussão em painel na CIC

O Blockchain ficou conhecido por viabilizar moedas digitais e foi o tema de painel na Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC), na manhã desta quarta-feira (20). Os painelistas Carl Amorim e Oliver Cunningham, especialistas no assunto, discorreram sobre essa tecnologia e seus impactos na área da contabilidade.
Em tradução livre do inglês, Blockchain significa cadeia de blocos e funciona como um grande livro-caixa público no qual são registradas todas as transações, de forma rápida e segura. Para os especialistas, trata-se de um instrumento importante para garantir que ninguém consiga efetuar fraudes, tornando cada moeda rastreável desde o momento de sua criação. Segundo Amorin, que é executivo do Blockchain Research Institute no Brasil, o Blockchain une tecnologia e finanças e tem como vantagem a otimização de diversos processos além dos financeiros.
Para Cunningham, essa tecnologia já é o futuro e já está aqui. Oliver é Sócio responsável pela área de transformação digital e inovação da KPMG e Fundador da LEAP, o braço de inovação da KPMG no Brasil, que ajuda a própria empresa e outras grandes corporações a se transformarem digitalmente através da inovação aberta. "O futuro já está aqui, só está mal distribuído. Nós, contadores, temos clientes que ainda estão lidando com papel, mas também já tem muita gente fazendo tudo online. Então, ainda está muito heterogêneo."