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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2021 às 16:39

Petróleo fecha em alta, apoiado por queda nos estoques dos EUA

Na Nymex, o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 1,19% (US$ 0,98), a US$ 83,42 o barril, já na ICE, o Brent para o mesmo mês subiu 0,87% (US$ 0,74), a US$ 85,82 o barril

Na Nymex, o petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 1,19% (US$ 0,98), a US$ 83,42 o barril, já na ICE, o Brent para o mesmo mês subiu 0,87% (US$ 0,74), a US$ 85,82 o barril


MAZEN MAHDI/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (20). Apesar de abrirem em baixa com a previsão de aumento nos estoques do óleo dos Estados Unidos, os ativos operaram em geral no positivo e ganharam força quando o resultado foi de queda nos estoques. A crise energética segue impulsionando a commodity - ao menos, por enquanto. Ministros ao redor do mundo também fizeram suas previsões sobre maior preço e a demanda pelo óleo.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (20). Apesar de abrirem em baixa com a previsão de aumento nos estoques do óleo dos Estados Unidos, os ativos operaram em geral no positivo e ganharam força quando o resultado foi de queda nos estoques. A crise energética segue impulsionando a commodity - ao menos, por enquanto. Ministros ao redor do mundo também fizeram suas previsões sobre maior preço e a demanda pelo óleo.
O petróleo WTI para dezembro fechou em alta de 1,19% (US$ 0,98), a US$ 83,42 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 0,87% (US$ 0,74), a US$ 85,82 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Contrariando a estimativa do American Petroleum Institute (API e previsão de analistas, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou que os estoques americanos recuaram 431 mil barris de petróleo na semana passada. O resultado deu força para os ativos do óleo, que ainda contaram com o enfraquecimento do dólar ante rivais nesta sessão.
Analista da Rystad Energy, Louise Dickson afirma que os problemas de fornecimento de energia trouxeram os preços das commodities a níveis recordes, mas que, até o momento, não houve uma resposta decisiva dos países para controlar os danos. Apesar dos governos americano e japonês pedirem pelo aumento da oferta, produtores hesitam em fazê-lo no curto prazo e ter que lidar com um novo corte ano que vem, quando a previsão é de que a oferta se equilibre com a demanda, diz Dickson.
Para Carsten Fritsch, do Commerzbank, porém, o rali dos preços de fontes energéticas está chegando ao fim. "Parece haver preocupações crescentes de que a demanda poderia ser afetada pelos altos preços", opina. Ele observa ainda que a China está planejando combater os aumentos acentuados no mercado doméstico de carvão, "o que poderia colocar uma pressão considerável sobre o preço do carvão naquele país e reverter a mudança do combustível para o petróleo".
Hoje, o ministro do Petróleo do Iraque, Jabar Ali Al-Luaibi, avaliou que os preços do barril da commodity podem chegar aos US$ 100 no primeiro semestre de 2022, pela primeira vez desde 2014. Mais otimista, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, diz que no início de novembro o valor já seria "bem possível", como reportado pela Bloomberg
Já o ministro da Energia da Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman, disse que os usuários que trocam o gás pelo petróleo podem ser responsáveis por uma demanda de 500 mil a 600 mil barris por dia (bpd). De acordo com reportagem da Reuters, o ministro ponderou que a troca depende de quão severo será o inverno e de quão altos estarão os preços de energia no momento.
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