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Economia

- Publicada em 12 de Outubro de 2021 às 18:42

Bolsas de NY fecham em baixa, com sinais de desaceleração e balanços nos EUA

Além da freada na economia dos EUA, mercado está de olho em riscos oferecidos pela inflação

Além da freada na economia dos EUA, mercado está de olho em riscos oferecidos pela inflação


TIMOTHY A. CLARY/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda moderada nesta terça-feira (12), com investidores preocupados com sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos, e de olho em riscos oferecidos pela trajetória de alta inflacionárias do país, no dia anterior à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de setembro.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda moderada nesta terça-feira (12), com investidores preocupados com sinais de desaceleração da economia dos Estados Unidos, e de olho em riscos oferecidos pela trajetória de alta inflacionárias do país, no dia anterior à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de setembro.
A bolsa de valores de São Paulo (B3) não operou devido ao feriado de Nossa Senhora da Aparecida no Brasil.
Agora, Wall Street voltará seu foco à temporada de balanços corporativos, que começa nesta quarta-feira (13) com os resultados trimestrais de grandes bancos americanos.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,34%, aos 34.378,34 pontos, o S&P 500 recuou 0,24%, aos 4.350,65 pontos, e o Nasdaq acumulou perda de 0,14%, aos 14.465,92 pontos.
Entre os sinais de desaceleração da recuperação econômica nos EUA, o relatório de empregos Jolts registrou queda a 10,4 milhões na abertura de postos de trabalho em agosto, o primeiro recuo do indicador em quase um ano, segundo destaca o analista da Oanda Edward Moya, em relatório enviado a clientes.
Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para baixo a sua previsão de crescimento da atividade dos EUA em 2021, de alta de 7% a avanço de 6%. A entidade multilateral, no entanto, elevou a projeção de crescimento para 2022 nos EUA, de 4,9% a 5,2%.
Operadores também observaram comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) sobre a trajetória inflacionária do país. Entre eles, o vice-presidente da instituição, Richard Clarida, afirmou que os riscos para os níveis de preços estão apontados para o alto, enquanto o presidente da distrital de Atlanta, Raphael Bostic, admitiu que os gargalos na oferta podem alterar o cenário, caso provoquem aumento sustentado nas expectativas inflacionárias.
Segundo o Fed de NY, as expectativas de inflação dos consumidores atingiram seu maior nível desde 2013, quando a distrital começou a realizar pesquisa sobre o tema. Nesta quarta, o Departamento do trabalho divulga o CPI americano de setembro, que deve subir 0,3% em relação a agosto, segundo mediana das estimativas de analistas.
Wall Street ainda ficou à espera da temporada de balanços corporativos nos EUA, que começará amanhã com os resultados de algumas das principais instituições financeiras do país, como JPMorgan e BlackRock.
"Investidores se abstiveram de qualquer posicionamento definitivo antes do relatório de inflação de setembro, do início oficial da temporada de balanços e da votação do limite do teto da dívida na Câmara dos Representantes", segundo Moya. A Casa pode aprovar o aumento do teto acordado no Senado já na noite desta terça-feira.
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