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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2021 às 17:14

Petróleo fecha em alta após Opep+, com WTI no maior nível desde 2014

Na Nymex, o WTI para novembro subiu 2,29% (US$ 1,74), a US$ 77,62 o barril, já na ICE, o Brent para dezembro, por sua vez, avançou 2,50% (US$ 1,98), a US$ 81,26 o barril

Na Nymex, o WTI para novembro subiu 2,29% (US$ 1,74), a US$ 77,62 o barril, já na ICE, o Brent para dezembro, por sua vez, avançou 2,50% (US$ 1,98), a US$ 81,26 o barril


FREDERIC J. BROWN/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira (4), o que levou o barril do Brent a superar os US$ 80 e o WTI a alcançar o maior nível desde dezembro de 2014. A commodity ganhou fôlego após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidir, durante uma reunião ministerial, manter o acordo já existente para retorno gradual da oferta do grupo. Em meio a uma crise energética em várias regiões do mundo, havia alguma expectativa de que o cartel decidisse acelerar o aumento da produção.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta segunda-feira (4), o que levou o barril do Brent a superar os US$ 80 e o WTI a alcançar o maior nível desde dezembro de 2014. A commodity ganhou fôlego após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidir, durante uma reunião ministerial, manter o acordo já existente para retorno gradual da oferta do grupo. Em meio a uma crise energética em várias regiões do mundo, havia alguma expectativa de que o cartel decidisse acelerar o aumento da produção.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para novembro subiu 2,29% (US$ 1,74), a US$ 77,62 o barril, no maior nível desde o fim de 2014. O Brent para dezembro, por sua vez, avançou 2,50% (US$ 1,98), a US$ 81,26 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A Opep+ informou em comunicado que decidiu manter o acordo já em vigor sobre o aumento gradual da oferta da commodity, com uma elevação de 400 mil barris por dia (bpd) em novembro. Em relatório divulgado antes do encontro, o Commerzbank comentava que a pressão para que o cartel colocasse mais petróleo no mercado havia aumentado.
A Capital Economics, porém, afirma em relatório que não está claro nem se o grupo conseguirá cumprir a meta atual, o que pode continuar a manter os preços elevados também em 2022.
A consultoria diz que o mercado de petróleo deve continuar a ter um déficit na oferta no quarto trimestre. Segundo os analistas, o cartel não foi capaz realizar nem a metade do aumento de produção almejado em agosto, em grande medida por problemas em Angola e na Nigéria.
Na visão do chefe de Mercados de Petróleo da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen, a maioria dos participantes do mercado esperava que a Opep+ mantivesse o plano atual de aumento da oferta, mas uma possível surpresa não havia sido totalmente descartada. Por isso, houve uma reação dos operadores ao resultado da reunião do cartel, que gerou o salto nos preços do óleo.
"A Opep+ detém a faca e o bolo no mercado de petróleo, especialmente porque o grupo possui a maior parte da capacidade de fornecimento não utilizada restante no mundo", ressalta Tonhaugen.
Para analistas do TD Securities, a decisão da Opep+ abre a possibilidade de movimentos ainda maiores nos preços do petróleo no curto prazo. "Com o aumento da demanda por combustível, os mercados de energia provavelmente ficarão mais restritos e os preços mais altos", afirma.
O banco canadense estima que, se essa tendência se mantiver, o barril do Brent pode chegar a US$ 100.
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