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Economia

- Publicada em 28 de Setembro de 2021 às 13:42

Bolsas da Europa fecham em queda com aversão a risco no exterior

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 2,18%, a 452,35 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 2,18%, a 452,35 pontos


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta terça-feira (28) em meio a uma conjunção de fatores. De um lado, há preocupações com o crescimento econômico da China, em meio às incertezas relacionadas à incorporada Evergrande e uma crise de energia. Por outro, houve contágio de Nova York, onde os índices acionários são impactados pela disparada dos juros dos Treasuries.
As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta terça-feira (28) em meio a uma conjunção de fatores. De um lado, há preocupações com o crescimento econômico da China, em meio às incertezas relacionadas à incorporada Evergrande e uma crise de energia. Por outro, houve contágio de Nova York, onde os índices acionários são impactados pela disparada dos juros dos Treasuries.
Nesse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com perda de 2,18%, a 452,35 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,51%, a 7.027,40 pontos.
"Os mercados europeus recuaram acentuadamente hoje, com todos os setores em queda, exceto o de energia", afirma o analista-chefe de mercados da CMC, Michael Hewson. Os papéis das petroleiras BP e Royal Dutch Shell, por exemplo, subiram 1,60% e 2,26% em Londres, respectivamente. As companhias foram beneficiadas pelo aumento do preço do petróleo. Restrições de oferta, em meio a uma demanda elevada, levaram o Brent a superar os US$ 80 por barril, no maior nível em três anos.
Em geral, contudo, o pregão foi de aversão a risco. A Nomura e o Goldman Sachs reduziram a projeção para o crescimento da economia da China, a segunda maior do mundo, neste ano. Além da crise de liquidez da Evergrande, o país asiático enfrenta cortes de energia, em meio a uma redução nos estoques de carvão.
Na Europa, a disparada do preço do gás natural também tem afetado o setor energético, com impacto nas contas de luz, o que tende a elevar a inflação.
O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, recuou 2,09%, a 15.248,56 pontos.
Em Paris, o CAC 40 teve perda de 2,17%, a 6.506,50 pontos.
O FTSE MIB, de Milão, por sua vez, registrou baixa de 2,14%, a 25.573,25 pontos.
Nas praças ibéricas, o índice PSI 20, de Lisboa, teve perda de 1,13%, a 5.388,36 pontos, e o Ibex 35, de Madri, caiu 2,59%, a 8.769,40 pontos.
Do outro lado do Atlântico, a inclinação da curva de juros americana pressionou para baixo as ações, principalmente as de tecnologia. Esse movimento ocorre à medida que o mercado precifica a proximidade do início do tapering do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o processo de redução das compras de ativos, que pode ser anunciado oficialmente em novembro.
Os investidores acompanharam nesta terça-feira os depoimentos do presidente do Fed, Jerome Powell, e da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, no Senado norte-americano. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, por sua vez, discursou em um evento da instituição e disse que não vê sinais de que a alta da inflação esteja se tornando mais ampla.
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