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Mercado de capitais

- Publicada em 21 de Setembro de 2021 às 03:00

Ibovespa limita perda a 2,33%, a 108,8 mil pontos


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A expectativa quanto a provável default da Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês, causou tensão e azedou o humor de investidores ao redor do mundo ontem, em semana marcada também pela cautela para decisão e sinalização de política monetária do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e aqui, pela do Copom, na mesma quarta-feira.
A expectativa quanto a provável default da Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês, causou tensão e azedou o humor de investidores ao redor do mundo ontem, em semana marcada também pela cautela para decisão e sinalização de política monetária do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e aqui, pela do Copom, na mesma quarta-feira.
Assim, o Ibovespa fechou o dia limitando a baixa, aos 108.843,74 pontos (-2,33%), com giro financeiro de R$ 35,1 bilhões.
O nível de encerramento foi o menor desde 23 de novembro (107.378,92 pontos). A perda acumulada desde o recorde histórico de fechamento, em 7 de junho (130.776,27 pontos), de quase 22 mil pontos, corresponde agora a 16,77%.
Considerando apenas esta segunda-feira, o índice cedeu 2.595 pontos, no que foi a sua quinta perda diária consecutiva.
A atual é a mais longa sequência negativa desde o intervalo de seis sessões entre 19 e 27 de janeiro - naquela ocasião, contudo, em apenas uma delas o ajuste foi superior a 1% (-1,10%, em 21/1).
No mês, as perdas do Ibovespa chegaram a 8,37%, o que faz este setembro, até aqui, disputar o posto de segundo pior mês da B3 desde o começo da pandemia, superado pelo fundo do poço de março de 2020 (-29,90%) e, agora, praticamente em paridade com fevereiro daquele mesmo ano, quando havia cedido 8,43%.
Em 2021, o índice acumula queda de 8,55%. Em percentual, a perda desta segunda-feira foi a pior desde o dia 8 de setembro, quando havia cedido 3,78%.

Bolsas da Europa fecham em queda ante cautela com China

Os mercados acionários da Europa registraram pregão negativo ontem. O quadro foi influenciado pela cautela com o caso da Evergrande, gigante do setor imobiliário da China que pode declarar default, com investidores também à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na quarta-feira.
Nesse contexto, ações ligadas a commodities estiveram sob pressão, em jornada ruim também para o setor bancário. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 1,67%, em 454,12 pontos.
As bolsas na China e no Japão não operaram, com feriados locais, mas nos mercados globais em geral pesou a cautela com a Evergrande. Analistas têm ponderado se o eventual colapso da incorporadora poderia gerar impactos mais amplos. Nesse contexto, algumas ações ligadas a commodities estiveram sob pressão. Entre as mineradoras em Londres, Antofagasta caiu 3,23%, BHP recuou 1,54% e Anglo American, 4,79%. A petroleira Eni cedeu 0,93% em Milão e Iberdrola, 0,98% em Madri.
Na agenda local, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 12% em agosto, na comparação anual, na máxima desde 1974. O Banco Central Europeu (BCE) considera que o impulso nos preços tende a ser temporário, com a retomada e a fraca base de comparação após o auge do choque da covid-19 na economia.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,86%, em 6.903,91 pontos, com Lloyds em queda de 4,22% e Barclays, de 4,27%. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 2,31%, para 15.132,06 pontos. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank caiu 7,65% e Commerzbank, 7,92%.  O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, caiu 1,74%, a 6.455,81 pontos. Société Générale recuou 5,70% e BNP Paribas, 4,46%.
O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, fechou em queda de 2,57%, em 25.048,26 pontos. Entre os papéis mais negociados, Intesa Sanpaolo recuou 3,03% e Telecom Italia, 1,33%. Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 1,20%, a 8.655,40 pontos, com Santander em baixa de 4,80%. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 recuou 1,62%, para 5.213,55 pontos.