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Economia

- Publicada em 15 de Setembro de 2021 às 10:18

IBC-Br de julho sobe 0,60% ante junho e tem alta de 5,53% ante julho de 2020

Os efeitos negativos da pandemia foram sentidos principalmente no primeiro semestre de 2020

Os efeitos negativos da pandemia foram sentidos principalmente no primeiro semestre de 2020


LUIZA PRADO/JC
Agência Estado
A atividade econômica brasileira apresentou o segundo mês consecutivo de alta em julho, embora o ritmo de avanço tenha se reduzido. O Banco Central (BC) informou nesta quarta-feira (15) que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,60% em julho ante junho, na série já livre de influências sazonais. No mês anterior, o avanço havia sido de 0,92% (dado revisado nesta quarta).
A atividade econômica brasileira apresentou o segundo mês consecutivo de alta em julho, embora o ritmo de avanço tenha se reduzido. O Banco Central (BC) informou nesta quarta-feira (15) que seu Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,60% em julho ante junho, na série já livre de influências sazonais. No mês anterior, o avanço havia sido de 0,92% (dado revisado nesta quarta).
Os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 sobre a foram sentidos principalmente no primeiro semestre do ano passado. Após este período, o IBC-Br passou a reagir, até que a segunda onda provocasse, no início de 2021, novos fechamentos de empresas. Com isso, o indicador passou a oscilar. Em março, a atividade econômica recuou, mas em abril houve avanço. Maio registrou novo recuo e, em junho e julho, o indicador voltou a subir.
De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 139,68 pontos para 140,52 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde fevereiro deste ano (140,98 pontos).
A alta do IBC-Br superou a mediana de 0,40% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast , cujo intervalo ia de queda de 0,30% a avanço de 0,80%.
Comparação interanual
Na comparação entre os meses de julho de 2021 e julho de 2020, houve crescimento de 5,53% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 143,35 pontos em julho, o melhor desempenho para o mês desde 2015 (143,37 pontos).
O indicador de julho de 2021 ante o mesmo mês de 2020 também ficou acima da mediana de 5,00% das projeções (crescimento de 2,40% a 6,50%).
Revisões
O Banco Central revisou nesta quarta-feira dados de seu IBC-Br na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de junho foi de alta de 1,14% para 0,92%, enquanto o índice de maio passou de queda de 0,55% para crescimento de 0,60%.
No caso de abril, o índice foi de variação positiva de 0,90% para alta de 0,55%.
O dado de março passou de retração de 1,98% para declínio de 1,77% e o de fevereiro foi de expansão de 1,67% para 1,63%. Em relação a janeiro, o BC alterou o indicador de elevação de 0,66% para 0,51%.
Parâmetro
Conhecido como uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2020 é de crescimento de 4,6%. Esta estimativa será atualizada ainda em setembro, no próximo Relatório Trimestral de Inflação (RTI).
No último Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC, a projeção é de crescimento de 5,04% do PIB em 2021. O Focus reúne as projeções dos economistas do mercado financeiro.
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