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Economia

- Publicada em 01 de Setembro de 2021 às 16:24

Petróleo fecha sem sinal único, próximo à estabilidade, com Opep+

Na Nymex, o barril de WTI com entrega prevista para outubro fechou em alta de 0,13% (US$ 0,09), a US$ 68,59 o barril

Na Nymex, o barril de WTI com entrega prevista para outubro fechou em alta de 0,13% (US$ 0,09), a US$ 68,59 o barril


KAREN BLEIER/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo fecharam mistos nesta quarta-feira (1) próximos à estabilidade, após sessão marcada pela volatilidade. O foco dos investidores foi a reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Dados sobre o estoques nos Estados Unidos também estiveram no radar.
Os contratos futuros do petróleo fecharam mistos nesta quarta-feira (1) próximos à estabilidade, após sessão marcada pela volatilidade. O foco dos investidores foi a reunião ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Dados sobre o estoques nos Estados Unidos também estiveram no radar.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de WTI com entrega prevista para outubro fechou em alta de 0,13% (US$ 0,09), a US$ 68,59 o barril. Enquanto na Intercontinental Exchange (ICE), o barril de Brent para novembro caiu 0,06% (US$ 0,04), a US$ 71,59 o barril.
A Opep+ reafirmou hoje sua decisão de elevar a produção mensal de petróleo em 400 mil barris por dia (bpd) em outubro deste ano. Em comunicado, o grupo afirmou que, embora os efeitos da pandemia causada pela Covid-19 continuem a provocar "alguma" incerteza, os fundamentos do mercado se fortaleceram e os estoques da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) continuam a cai à medida que a recuperação econômica acelera.
A confirmação já era esperada pelo mercado, ainda que o grupo enfrentasse pressões conflituosas, como pontua a Capital Economics. De um lado, o governo Biden pediu que a Opep+ aumentasse sua oferta. De outro, preocupações têm surgido sobre a queda de demanda do óleo por conta do avanço da variante delta da Covid-19 na Ásia. Na análise da consultoria britânica, o retorno gradual da oferta da Opep+ pressionará os preços da commodity no próximo ano. "O mercado deve permanecer em déficit no quarto trimestre de 2021, para então alcançar o superávit em 2022", prevê a economista Caroline Bain, que estima que o barril de Brent caia para US$ 60 no próximo ano.
Na avaliação do vice-primeiro-ministro da Rússia e principal negociador do país na Opep+, Alexander Novak, o mercado de petróleo deve estar completamente "restaurado no ano que vem", com a demanda global tendo crescido entre 5,8 milhões e 6 milhões de bpd, conforme publicado pela Reuters.
Ainda hoje, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informou queda de 7,169 milhões de barris de petróleo na última semana - mais do que o dobro do esperado por analistas. Na análise da Oanda, o relatório foi "misto", uma vez que a demanda de combustível de aviação atingiu os níveis mais altos desde o final do ano passado, enquanto os estoques de gasolina aumentaram com o fim da temporada de pico do verão (no hemisfério norte) e a produção havia aumentado antes do furacão Ida.
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