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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2021 às 13:45

Bolsas da Europa fecham em queda, com avanço da inflação e economia ainda fraca

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,38%, a 470,88 pontos

O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,38%, a 470,88 pontos


QuoteInspector.com/Divulgação/JC
Agência Estado
As principais bolsas europeias fecharam a sessão desta terça-feira (31) em baixa, após o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro apontar um salto da inflação na região, enquanto os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que a economia ainda não se recuperou do tombo provocado pela pandemia de covid-19. Apenas a Bolsa de Lisboa contrariou o movimento e fechou em alta de mais de 1%.
As principais bolsas europeias fecharam a sessão desta terça-feira (31) em baixa, após o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro apontar um salto da inflação na região, enquanto os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que a economia ainda não se recuperou do tombo provocado pela pandemia de covid-19. Apenas a Bolsa de Lisboa contrariou o movimento e fechou em alta de mais de 1%.
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,38%, a 470,88 pontos, acompanhado pelo FTSE 100, que caiu 0,40%, a 7.119,70, em Londres, e o DAX, com queda de 0,33%, a 15.835,09, em Frankfurt.
A taxa anual de CPI da zona do euro saltou 3% em agosto, atingindo o maior nível desde 2011, apontou a agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Na visão da Capital Economics, o CPI da região ainda deve acelerar mais nos próximos meses, dados os fatores temporários - como reflexo da reabertura pós-lockdown e problemas na cadeia de suprimentos - que só devem perder força no ano que vem.
Apesar da alta ser esperada, a magnitude foi além da prevista. Entre outros fatores, a inflação é monitorada pelo mercado por conta da pressão que pode exercer sobre a política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Na análise do ING, porém, o BCE deve manter sua postura acomodatícia na reunião de política monetária de setembro, no dia 9.
À Bloomberg, o dirigente do BCE, Robert Holzmann, afirmou nesta terça que a autoridade monetária está em posição para começar a debater a redução gradual de seus estímulos monetários e se concentrar em formas de atingir, de modo sustentável, sua meta de inflação a 2%.
Já Klaas Knot, também dirigente, avaliou que a perspectiva inflacionária pode ter melhorado o suficiente para justificar uma redução imediata nas compras emergenciais de ativos pelo BCE.
O PIB da França subiu 1,1% no segundo trimestre deste ano ante o primeiro, mas segue 3,2% abaixo do patamar registrado antes da pandemia. Na Itália, o PIB avançou 2,7% neste trimestre em relação ao anterior. Em Paris, o CAC 40 fechou em queda de 0,11%, a 6.680,18, e em Milão, o FTSE MIB caiu 0,06%, a 2.6009,29.
A Comissão Europeia informou nesta terça que 70% dos adultos da União Europeia - mais de 256 milhões de pessoas - completaram a imunização contra a Covid-19. A notícia positiva, porém, ficou na sombra das restrições de viagens entre o bloco europeu e os Estados Unidos, o que pesou sobre da International Airlines Group (-2,54%), controladora da British Airways, e da Lufthansa (-1,87%).
Com a piora do petróleo no cenário internacional, os papéis da BP (-1,83%) e Royal Dutch Shell (-1,57%) também fecharam em negativo. O Ibex 35 caiu 0,24%, a 8.846,60pontos, em Madri, enquanto o PSI 20 subiu 1,44%, a 5.417,08, em Lisboa.
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