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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2021 às 16:12

Petróleo fecha na 3ª alta consecutiva, com sinais de avanço na demanda e estoques

O petróleo WTI para outubro fechou com ganho de 1,21% (US$ 0,82), a US$ 68,36 o barril

O petróleo WTI para outubro fechou com ganho de 1,21% (US$ 0,82), a US$ 68,36 o barril


FREDERIC J. BROWN/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (25), seguindo a recuperação com o terceiro avanço consecutivo. Sinais da demanda, incluindo o aumento da procura na Índia por combustíveis e a divulgação da queda nos estoques de hidrocarbonetos nos Estados Unidos na última semana, foram vistos como sinais de que as preocupações geradas pela variante delta da Covid-19 foram dissipadas em alguma medida.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (25), seguindo a recuperação com o terceiro avanço consecutivo. Sinais da demanda, incluindo o aumento da procura na Índia por combustíveis e a divulgação da queda nos estoques de hidrocarbonetos nos Estados Unidos na última semana, foram vistos como sinais de que as preocupações geradas pela variante delta da Covid-19 foram dissipadas em alguma medida.
O petróleo WTI para outubro fechou com ganho de 1,21% (US$ 0,82), a US$ 68,36 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês subiu 1,69% (US$ 1,20), a US$ 72,25 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
O Commerzbank aponta que as "mais sérias preocupações referentes à demanda" se dissiparam nos últimos dias, depois de terem derrubado as cotações na semana passada. "Isso se deve em parte às notícias da Índia, o terceiro maior consumidor de petróleo, que mostrou um aumento considerável nas importações de petróleo bruto e um novo aumento no processamento em julho".
Na terça, o país, onde a variante delta foi pela primeira vez sequenciada e que foi epicentro da mutação, registrou seu menor número de novos casos da Covid-19 em 160 dias. "A demanda continua se recuperando, agora que as restrições em virtude foram suspensas", aponta o banco alemão, o qual espera que o "mesmo aconteça em outros países, uma vez que as medidas implementadas para conter a variante delta sejam afrouxadas".
Além disso, os estoques nos EUA tiveram queda de 2,98 milhões de barris na semana última semana, segundo informou nesta quarta o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês).
O resultado foi um recuo maior do que o previsto por analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, de 2,4 milhões de barris.
A Capital Economics avaliou a queda dos estoques como sinal de que a demanda implícita pela gasolina aumenta, "em uma notícia amplamente positiva para os preços". Para a consultoria, por enquanto, os consumidores dos EUA parecem estar desconsiderando a disseminação da variante Delta.
Os preços também estão encontrando ventos favoráveis pelo lado da oferta, indica o Commerzbank, apontando para o incêndio nas explorações da Pemex no Golfo do México, o que deve afetar cerca de um quarto da produção de óleo mexicana, que provavelmente levará até a próxima segunda-feira para ser retomada. Na avaliação da Fitch, os incidentes recentes devem comprometer as metas da companhias estatal de petróleo do México para 2021.
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