Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2021 às 14:32

Bolsas da Europa fecham mistas com alta de Londres em meio a balanços

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em leve alta de 0,07%, a 473,78 pontos

Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em leve alta de 0,07%, a 473,78 pontos


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As principais bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta terça-feira (17). Os investidores monitoram dados econômicos e balanços de empresas da região, o avanço da variante delta e a crise no Afeganistão. O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne 600 empresas listadas em bolsas de todo o continente, fechou em leve alta de 0,07%, a 473,78 pontos.
As principais bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta terça-feira (17). Os investidores monitoram dados econômicos e balanços de empresas da região, o avanço da variante delta e a crise no Afeganistão. O índice pan-europeu Stoxx 600, que reúne 600 empresas listadas em bolsas de todo o continente, fechou em leve alta de 0,07%, a 473,78 pontos.
Em Londres, a mineradora e petroleira anglo-australiana BHP foi destaque neste pregão, com avanço de 3,40%, após informar lucro líquido de US$ 11,3 bilhões no ano fiscal de 2021 - um ganho de 42% em comparação a 2020. O FTSE 100 subiu 0,38%, a 7.181,11 pontos.
No Reino Unido, foi divulgada nesta terça a taxa de desemprego do terceiro trimestre deste ano, que caiu ligeiramente a 4,7%. O resultado surpreendeu alguns analistas e operadores.
Na visão do BBH, haverá uma análise mais minuciosa do mercado de trabalho britânico a medida que este se aproxima da "borda do potencial precipício" com o fim das licenças do governo, o Programa Furlough, em setembro.
Já na zona do euro, a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia, informou que o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 2,0% no segundo trimestre deste ano, em comparação ao anterior. O crescimento se deu em linha com as expectativas de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.
Na visão da Capital Economics, o "forte" crescimento na zona do euro deve se manter no próximo trimestre, apesar da disseminação da variante delta da Covid-19. Ainda que o sul da Europa demonstre maior fragilidade econômica, por conta do impacto das restrições de mobilidade no setor de turismo, a consultoria espera que a economia da zona do euro volte ao nível pré-pandemia nos próximos meses.
Em Frankfurt e em Paris, o índice DAX caiu 0,02%, a 15.921,95, e o CAC 40 recuou 0,28%, a 6.819,84.
O analista da CMC Markets, Michael Hewson, observa que as ações dos setores de viagem e lazer tiveram desempenho inferior neste pregão, "em grande parte por quedas parecidas em companhias aéreas na Ásia, na esteira do lockdown da Nova Zelândia por conta de um único caso de Covid-19". A IAG, que controla a British Airways, teve queda de 3,19%.
Os operadores europeus também monitoram a crise enfrentada pelo Afeganistão, que tem sua capital dominada pelo Taleban. "Para além das preocupações com o terrorismo, os vizinhos do Afeganistão estão se preparando para uma possível crise de refugiados. Apesar da importância geopolítica desses riscos, é improvável que tenham muito impacto no mercado para além do Paquistão e da Índia", dizem analistas do Eurasia Group.
Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,85%, a 26.224,79, e em Madri, o IBEX 35 teve queda de 0,68%, a 8.865,70.
Em Lisboa, por sua vez, o PSI 20 avançou 0,46%, a 5.244,51.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO