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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2021 às 15:56

Bolsas da Europa fecham em alta, de olho em dados de inflação de EUA e Alemanha

Enquanto o índice de preços ao consumidor alemão registrou no período alta anual maior que a do mês anterior, o americano desacelerou em relação à alta de junho

Enquanto o índice de preços ao consumidor alemão registrou no período alta anual maior que a do mês anterior, o americano desacelerou em relação à alta de junho


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (11), com investidores atentos às leituras de inflação ao consumidor dos Estados Unidos e da Alemanha em julho, que subiram em ritmos esperados pelo mercado. Enquanto o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) alemão registrou no período alta anual maior que a do mês anterior, o americano desacelerou em relação à alta de junho, o que pode indicar menos pressão para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reduza o apoio monetário em breve.
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (11), com investidores atentos às leituras de inflação ao consumidor dos Estados Unidos e da Alemanha em julho, que subiram em ritmos esperados pelo mercado. Enquanto o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) alemão registrou no período alta anual maior que a do mês anterior, o americano desacelerou em relação à alta de junho, o que pode indicar menos pressão para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) reduza o apoio monetário em breve.
Com o apetite por risco nos mercados acionários do Velho Continente, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,42%, aos 474,32 pontos.
Na Bolsa de Londres, o índice de referência FTSE 100 terminou o dia com ganhos de 0,83%, aos 7.220,14 pontos, em patamar registrado pela última vez no período anterior ao início da crise da Covid-19. Lideradas por Glencore (+3,30%) e Fresnillo (+2,51%), ações de mineradoras tiveram bons desempenhos, seguindo a alta nos contratos da maioria dos metais básicos no mercado futuro.
Já no mercado acionário de Milão, cujo índice FTSE MIB teve alta de 0,98%, aos 26.457,06, ações de bancos puxaram os ganhos, com destaque para o Banco BPM, que subiu 3,82%, e ao avanço de 2,40% do UniCredit.
Movimento parecido ocorreu em Madri, onde o Banco de Sabadell, BBVA e BankInter subiram mais de 1% e contribuíram para o avanço de 0,87% do IBEX 35, aos 8.976,20 pontos.
Principal driver para os mercados globais nesta quarta, os EUA divulgaram seu CPI de julho, que subiu 0,5% ante junho, e 5,3% no confronto anual. Já o núcleo do indicador avançou 0,3% e 4,3%, nas mesmas bases de comparação.
Segundo o analista sênior Joe Manimbo, do Western Union, a leitura, que representa desaceleração ante o resultado de junho, sugere menos pressão para que o Fed reduza os estímulos monetários em breve.
Durante evento online nesta quarta-feira, o presidente da distrital de Atlanta do BC americano, Raphael Bostic, reforçou sua visão de que a alta inflacionária nos EUA deve arrefecer nos próximos meses e chegar à meta de longo prazo da entidade, de inflação anual a 2%. Bostic ainda disse que o temor inflacionário não vai fazer com que o Fed eleve os juros nos EUA.
A exemplo dos EUA, a Alemanha também divulgou dados de inflação nesta quarta e o CPI do país subiu 0,9% em julho ante junho, confirmando a expectativa do mercado. Em relatório, a Pantheon afirma que o "salto" nos preços é fruto dos efeitos da base de comparação. Além disso, a consultoria nota que o núcleo dos preços é contido por uma inflação modesta no setor de serviços, em quadro de reabertura ainda parcial da economia após o auge do choque na atividade causado pela pandemia da Covid-19.
Diante do dado, a Bolsa de Frankfurt subiu menos que a de seus pares europeus, e o índice DAX terminou o pregão com ganhos de 0,35%, aos 15.826,09 pontos.
Já em Paris, o CAC 40 subiu 0,55%, aos 6.857,99 pontos, liderado pela alta de 2,48% do Carrefour.
Por fim, o PSI 20 de Lisboa teve alta de 0,58%, aos 5.182,92 pontos, fechando na máxima do dia.
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