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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2021 às 16:47

Petróleo fecha em alta, após quedas consecutivas causadas por cautela com Delta

Afetado nos últimos dias pelas preocupações com a demanda, o mercado ganhou impulso hoje com algumas sinalizações otimistas

Afetado nos últimos dias pelas preocupações com a demanda, o mercado ganhou impulso hoje com algumas sinalizações otimistas


AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta terça-feira (10) recuperando parte das perdas dos últimos dias, e com o barril em Londres retomando o nível simbólico dos US$ 70. Afetado nos últimos dias pelas preocupações com a demanda, potencialmente afetada pelos impactos da variante delta do Covid-19, o mercado ganhou impulso hoje com algumas sinalizações otimistas. Na Índia, país em que a mutação foi identificada pela primeira vez e bastante impactado pela delta, a procura por combustíveis vem se recuperando.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em forte alta nesta terça-feira (10) recuperando parte das perdas dos últimos dias, e com o barril em Londres retomando o nível simbólico dos US$ 70. Afetado nos últimos dias pelas preocupações com a demanda, potencialmente afetada pelos impactos da variante delta do Covid-19, o mercado ganhou impulso hoje com algumas sinalizações otimistas. Na Índia, país em que a mutação foi identificada pela primeira vez e bastante impactado pela delta, a procura por combustíveis vem se recuperando.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para setembro avançou 2,72% (US$ 1,81), a US$ 68,29 o barril, enquanto o do Brent para o mês seguinte teve alta de 2,30% (US$ 1,59) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 70,63.
Edward Moya, analista da Oanda, aponta que os preços do petróleo estão se recuperando à medida que a cautela que se originou das preocupações com a variante delta está se esgotando. "O mercado de petróleo ainda está fortemente deficitário e, após uma retração de 14%, os comerciantes de energia precisam aproveitar esta oportunidade de compra", avalia.
O Commerzbank vê como um "raio de esperança" a Índia, onde a demanda por combustível aumentou para 16,8 milhões de toneladas em julho, atingindo o maior nível em três meses. A procura havia caído em maio para um mínimo de nove meses por causa das restrições impostas para tentar conter o Covid-19. "Em outras palavras, a demanda por combustível na Índia se recuperou rapidamente, agora que as infecções diminuíram e as restrições foram suspensas. Este também é provável que seja o caso em outros lugares, portanto, vemos as preocupações com a demanda atual como exageradas", avalia o banco alemão.
O mercado observou ainda o Senado dos EUA, que aprovou o pacote de infraestrutura bipartidário de US$ 1,2 trilhão, no país que é o maior consumidor do mundo de petróleo. Mais tarde, às 17h30, o American Petroleum Institute (API) publica os números dos estoques nos EUA na última semana.
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