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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2021 às 22:16

Petróleo fecha em alta, apoiado por apetite a risco nos mercados

Os ganhos, entretanto, não foram suficientes para levar o WTI de volta para a casa de US$ 70 por barril

Os ganhos, entretanto, não foram suficientes para levar o WTI de volta para a casa de US$ 70 por barril


MAZEN MAHDI/AFP/JC
Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (5), recuperando-se parcialmente das fortes quedas registradas no pregão de quarta-feira, após uma sessão volátil. Os ganhos, entretanto, não foram suficientes para levar o WTI de volta para a casa de US$ 70 por barril. A alta se deu em meio à busca pelo risco nos mercados internacionais, embora a preocupação com a variante delta do Covid-19, em especial na China, siga presente, dizem especialistas.
Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (5), recuperando-se parcialmente das fortes quedas registradas no pregão de quarta-feira, após uma sessão volátil. Os ganhos, entretanto, não foram suficientes para levar o WTI de volta para a casa de US$ 70 por barril. A alta se deu em meio à busca pelo risco nos mercados internacionais, embora a preocupação com a variante delta do Covid-19, em especial na China, siga presente, dizem especialistas.
O barril do petróleo WTI com entrega prevista em setembro avançou 1,38% (US$ 0,94), a US$ 69,09, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na Intercontinental Exchange, o barril do Brent para outubro fechou em alta de 1,29% (US$ 0,91), a US$ 71,29.
Na visão da Oanda, o petróleo WTI se recupera à medida que o apetite por risco avança em Wall Street e após dados do comércio exterior mostrarem melhora nas exportações do óleo americano em junho.
"O ganho de hoje no preço, no entanto, ainda é modesto, uma vez que a perspectiva sobre a demanda está sendo prejudicada com a variante delta avançando sobre 15 províncias da China", diz o analista Edward Moya.
Para o Commerzbank, embora as preocupações com a demanda chinesa sejam latentes, há notícias otimistas a serem pontuadas em relação ao petróleo e que podem ter contribuído para a melhora em seu desempenho.
"A Arábia Saudita, por exemplo, aumentou seus preços de venda oficiais para entregas em setembro para a Ásia e os EUA, o que aponta para uma demanda robusta por petróleo nessas regiões", afirma a analista Barbara Lambrecht.
Dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos divulgados na quarta sobre a queda dos estoques de gasolina também podem ser vistos como um sinal de que o país recupera o nível normal para o período de verão, que se dá atualmente no hemisfério norte, segundo a economista.
"O preço também tem sido sustentado pela contínua falta de qualquer recuperação significativa da produção de petróleo dos Estados Unidos. Ela simplesmente não está aumentando e segue a 11,2 milhões de barris por dia", diz Lambrecht.
Ainda nesta quinta, Israel lançou ataques aéreos sobre o Líbano, em resposta aos foguetes lançados em seu território nesta semana. A tensão no Oriente Médio não provocou reação imediata dos investidores, mas deve continuar sendo monitorada.
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