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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2021 às 11:10

Petrobras e exterior ameno impulsionam B3, apesar de fiscal, Copom e minério

Resultado positivo apresentado pela estatal impulsiona Ibovespa

Resultado positivo apresentado pela estatal impulsiona Ibovespa


Fernando Frazão/Agência Brasil/JC
Agência Estado
O lucro surpreendente da Petrobras no segundo trimestre após prejuízo impulsionam as ações da companhia na Bolsa brasileira e também o Ibovespa, que amargou queda de 1,44%, aos 121.801,21 pontos, na quarta-feira (4). Os ADRs da petrolífera negociados em Nova Iorque reagiram em forte alta na quarta (4) e dão continuidade ao movimento nesta quinta (5). Já os papéis na Bolsa brasileira avançavam na faixa de 7,50% perto de 10h30min, enquanto o Ibovespa tentava defender os 123 mil pontos.
O lucro surpreendente da Petrobras no segundo trimestre após prejuízo impulsionam as ações da companhia na Bolsa brasileira e também o Ibovespa, que amargou queda de 1,44%, aos 121.801,21 pontos, na quarta-feira (4). Os ADRs da petrolífera negociados em Nova Iorque reagiram em forte alta na quarta (4) e dão continuidade ao movimento nesta quinta (5). Já os papéis na Bolsa brasileira avançavam na faixa de 7,50% perto de 10h30min, enquanto o Ibovespa tentava defender os 123 mil pontos.
Os balanços fortes do Banco do Brasil e da Braskem também ajudam na alta do índice Bovespa, enquanto a queda de 6,61% do minério de ferro na China e preocupações fiscais locais limitam os ganhos. Com isso, os papéis da Vale ON cediam 3%, puxando a lista das oito maiores quedas da carteira do Ibovespa.
Ainda que amena, a alta das bolsas americanas e do petróleo reforça o ambiente positivo na Bolsa brasileira, em dia de agenda um pouco mais fraca por lá, a um dia da divulgação do payroll (dado de emprego dos EUA).
Conforme Mehanna Mehanna, sócio fundador da Phi Investimentos, indicação é de recuperação do Ibovespa, impulsionada especialmente pelos balanços, depois da queda da véspera, puxada em boa medida pelo resultado do Bradesco, que desapontou. "Já vemos o dólar em queda em função da alta da Selic. A única questão que fica um pouco difícil é saber qual será o efeito do aumento do juro ontem na Bolsa. Podem ter efeitos distintos", afirma.
O fato de o Banco Central (BC) ter sinalizado outro aumento de um ponto porcentual da Selic em setembro e ainda indicar que vê o juro acima do patamar neutro, deixando espaço para subir os juros de forma mais rápida e acelerada, tende a ser desfavorável para ativos de risco, cita Mehanna.
No entanto, o sócio da Phi Investimentos pondera que o aumento pode ser bem-vindo pelo investidor. Isso porque, explica, mostra um Banco Central (BC) atento às pressões inflacionárias persistentes. "O fato de o BC ter adotado uma postura mais disciplinada em relação ao controle inflacionário, tende a ser bem-vista"", diz.
Como esperado, a Selic subiu de 4,25% para 5,25% ao ano. Porém, o Banco Central não só contratou outra alta de um ponto porcentual no encontro em setembro, como também alterou parte do comunicado. Além da alta nas ações do BB (alta de 2,52%), os papéis dos demais bancos no Ibovespa avançavam
"Em uma mudança importante, o Copom passou a afirmar que o cenário básico e o balanço de riscos indicam ser apropriado um ciclo de alta em direção a um patamar de juros acima do neutro (na reunião anterior, a indicação era de elevação para o nível neutro)", avalia em relatório o Itaú Unibanco. O banco mantém a previsão de alta da Selic para 6,25% no mês que vem, com taxa a 7,5% no fim do ciclo.
Após o fechamento do mercado, a Petrobras informou lucro líquido no segundo trimestre 3.772% superior ao do trimestre anterior, alcançando R$ 42,8 bilhões. É o primeiro resultado do general Joaquim Silva e Luna na presidência da estatal.
Além disso, a reversão de prejuízo para lucro da Braskem no segundo trimestre e o crescimento de 52,5% no lucro liquido ajustado do Banco do Brasil também empolgam o investidor local. As ações da companhia subiam 1,40%.
Porém, questões internas podem continuar incomodando. A tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF) aumenta o risco de instabilidade política e preocupa o mercado, cita em nota a CM Capital. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, acolheu notícia-crime enviada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que Bolsonaro seja investigado no inquérito das fake news.
Os investidores tendem a reagir mal à pressa da Câmara em votar a mudança do imposto de renda. Ontem, a Casa aprovou a urgência de proposta de reforma tributária do imposto de renda por 278 a 158 votos, permitindo que o texto fure a fila e possa ser pautada em plenário imediatamente. Já a proposta do governo para parcelar o pagamento de precatórios pode ampliar ainda mais a folga para novos gastos em 2022.
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