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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2021 às 16:53

Desembargadora suspende falência da fabricante Martau

Fabricante de ventiladores possui dívidas de R$ 17 milhões

Fabricante de ventiladores possui dívidas de R$ 17 milhões


MARTAU/DIVULGAÇÃO/JC
Vitorya Paulo
A desembargadora Denise Oliveira Cezar, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS (TJRS), atendeu ao pedido de efeito suspensivo à decretação de falência da gaúcha Martau, tradicional marca de ventiladores, aquecedores e eletroportáteis. A decisão foi divulgada na segunda-feira (2/8). Conforme afirma a desembargadora, "o decreto falimentar é medida extrema e de consequências irreversíveis, hipótese que gera, de forma imediata, dano de impossível reparação". 
A desembargadora Denise Oliveira Cezar, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do RS (TJRS), atendeu ao pedido de efeito suspensivo à decretação de falência da gaúcha Martau, tradicional marca de ventiladores, aquecedores e eletroportáteis. A decisão foi divulgada na segunda-feira (2/8). Conforme afirma a desembargadora, "o decreto falimentar é medida extrema e de consequências irreversíveis, hipótese que gera, de forma imediata, dano de impossível reparação". 
Segundo o advogado Fabio Cainelli, um dos administradores judiciais da empresa, trata-se de uma decisão monocrática que atribuiu efeito suspensivo aos efeitos da falência. “Ou seja, em juízo de cognição sumária, a desembargadora decidiu por suspender os atos falimentares, até que se julgue o Agravo de Instrumento da Martau, quando será analisado se efetivamente a decretação de falência será mantida ou reformada”, explica Cainelli. Com dívidas na casa dos R$ 20 milhões, a companhia estava em recuperação desde 2019 com 93 credores.
Agora, o próximo passo é aguardar a decisão colegiada, que não tem definição de prazo para ser tomada, segundo o advogado. A fábrica da Martau, que estava com as atividades paralisadas, deve retomar as operações nesta semana. “A decisão apenas suspendeu os efeitos da falência até o julgamento do recurso”, adverte Cainelli, lembrando que a decisão ainda pode ser mantida pelo colegiado.
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