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Economia

- Publicada em 30 de Julho de 2021 às 17:49

Dólar dispara e fecha na casa de R$ 5,20 com temor fiscal e exterior ruim

Dólar à vista fechou a R$ 5,20, em alta de 2,57%

Dólar à vista fechou a R$ 5,20, em alta de 2,57%


FREEPIK/REPRODUÇÃO/JC
Agência Estado
Em dia de forte deterioração dos ativos domésticos, o dólar fechou em alta firme, na casa de R$ 5,20, com os efeitos da aversão ao risco no exterior sendo potencializados por temores de piora do quadro fiscal, em meio a atritos entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a ala política em torno do Bolsa Família - além da perspectiva de antecipação do calendário eleitoral, com o novo ataque do presidente Jair Bolsonaro contra a Justiça Eleitoral.
Em dia de forte deterioração dos ativos domésticos, o dólar fechou em alta firme, na casa de R$ 5,20, com os efeitos da aversão ao risco no exterior sendo potencializados por temores de piora do quadro fiscal, em meio a atritos entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a ala política em torno do Bolsa Família - além da perspectiva de antecipação do calendário eleitoral, com o novo ataque do presidente Jair Bolsonaro contra a Justiça Eleitoral.
Já em rota ascendente desde as primeiras horas dos negócios, marcada pela disputa pela formação da Ptax de julho, o dólar ganhou ainda mais força ao longo da tarde e chegou a tocar na casa de R$ 5,21 no bojo de um movimento de queda acentuada da Bolsa e alta expressiva dos juros futuros.
Com variação de cerca de 13 centavos entre a mínima R$ 5,20785 (logo na abertura) e a máxima de R$ 5,2139, já na reta final do pregão, o dólar à vista fechou a R$ 5,2099, em alta de 2,57%. Operadores ressaltam que, como a moeda americana vinha de dois pregões de fortes perdas, abriu-se espaço hoje para um movimento de realização de lucros e recomposição de posições defensivas, o que pode ter potencializado a depreciação do real. Com o avanço sexta-feira, a desvalorização da moeda americana no acumulado da semana foi praticamente apagada (-0,01%). Mesmo assim, o dólar encerra julho com ganhos de 4,76%.
Lá fora, o índice DXY - que mede a variação da moeda americana frente a seis pares - subia cerca de 0,30% e operava na casa de 92,100 pontos, em meio a forte busca de investidores por Treasuries, cujas taxas recuavam. O dólar também subia em relação à maioria das divisas emergentes, como o peso mexicano e o rand sul-africano.
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