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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2021 às 03:00

No Brasil, Dia dos Pais deve movimentar R$ 6 bi

Data do ano passado foi a pior em resultados em 13 anos

Data do ano passado foi a pior em resultados em 13 anos


/LUIZA PRADO/JC
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima para o Dia dos Pais deste ano volume de vendas de R$ 6,03 bilhões, maior faturamento desde 2018, com alta de 13,9% em comparação à mesma data no ano passado. Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, o Dia dos Pais de 2020 foi o pior em 13 anos. O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante para o comércio - neste ano é celebrado em 8 de agosto.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima para o Dia dos Pais deste ano volume de vendas de R$ 6,03 bilhões, maior faturamento desde 2018, com alta de 13,9% em comparação à mesma data no ano passado. Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, o Dia dos Pais de 2020 foi o pior em 13 anos. O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa mais importante para o comércio - neste ano é celebrado em 8 de agosto.

Na mesma época do ano passado, quando o varejo ainda experimentava o início do processo de flexibilização das medidas restritivas voltadas ao combate à primeira onda da pandemia do novo coronavírus, as vendas caíram 11,3% e geraram o menor volume financeiro (R$ 5,30 bilhões) desde 2007, que foi de R$ 4,98 bilhões. Agora, já há várias regiões brasileiras autorizando o funcionamento do comércio a toda capacidade.

"Nesse quesito, os pais deram mais sorte que as mães neste momento, pegando a economia um pouco mais favorável, embora a questão do preço e do crédito mais caro sejam uma certa âncora para um crescimento um pouco menor do que poderia ser se a inflação não estivesse alta. A recuperação seria bem mais rápida", destacou o economista.

Bentes reforçou que, apesar da fraca base comparativa de 2020 favorecer o registro de taxas de incremento mais significativas neste ano, a inflação constitui obstáculo para o varejo também para as demais datas comemorativas. "O que se tem é isso: uma reativação da economia, mas com certos problemas que impedem um avanço mais forte das vendas". De acordo com o economista, a inflação está alta porque está sendo puxada por itens específicos na média da cesta de preços.

No Rio Grande do Sul, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) avalia que a data comemorativa pode solidificar a recente retomada das vendas dos segmentos que enfrentaram problemas mais sérios com as restrições, como vestuário e calçados, por exemplo.

"Na medida em que temos indicadores de uma retomada da empregabilidade, o que amplia o número de pessoas com poder de consumo, de crescimento da imunização da população contra a Covid-19 e a retomada gradual da circulação, cresce a expectativa por resultados positivos nas vendas", explica o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

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