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Economia

- Publicada em 29 de Julho de 2021 às 11:25

Saldo líquido de emprego formal é positivo em 309.114 vagas em junho

Os dados são de acordo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)

Os dados são de acordo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
Agência Estado
Após a criação de 276.043 vagas em maio, dado revisado nesta quinta-feira (29), o mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo 309.114 carteiras assinadas em junho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia.
Após a criação de 276.043 vagas em maio, dado revisado nesta quinta-feira (29), o mercado de trabalho formal brasileiro acelerou no mês passado e registrou um saldo positivo 309.114 carteiras assinadas em junho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia.
O resultado do mês passado decorreu de 1,601 milhão de admissões e 1,291 milhão de demissões. Em junho do ano passado, em meio à primeira onda da pandemia de Covid-19 no País, houve fechamento de 30.448 vagas com carteira assinada.
O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas. As projeções eram de abertura líquida de 175.000 a 350.000 vagas em junho, com mediana positiva de 267.600 postos de trabalho.
No acumulado do primeiro semestre de 2021, ao saldo do Caged já é positivo em 1,536 milhão vagas. Nos seis primeiros meses do ano passado, houve destruição líquida de 1,198 milhão postos formais.
De acordo com o ministério, 3,558 milhões de trabalhadores seguiam com garantia provisória de emprego em junho graças às adesões em 2020 ou 2021 ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm). Para cada mês de suspensão ou redução de jornada pelo programa, o trabalhador tem o mesmo período de proteção à sua vaga. O programa foi relançado em abril pelo governo por mais quatro meses neste ano.
Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para junho na série sem ajustes havia sido em 2008, quando foram criadas 309.442 mil vagas no sexto mês do ano.
O presidente Jair Bolsonaro oficializou ontem no Diário Oficial da União a recriação do Ministério do Trabalho e Previdência, que será chefiado pelo ministro Onyx Lorenzoni. O desmembramento do Ministério da Economia teve o objetivo de acomodar a nomeação do senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI), líder do Centrão, como ministro-chefe da Casa Civil.

Serviços puxam a geração de vagas

A abertura líquida de 309.114 vagas de trabalho com carteira assinada em junho no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 125.713 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 72.887 vagas. Já a indústria geral abriu 50.145 vagas em junho, enquanto houve um saldo de 38.005 contratações na agropecuária. Na construção civil, foram criadas 22.460 vagas no mês.
No sexto mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 105.547 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Amapá, que registrou a criação de 377 vagas em junho. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada passou de R$ 1.807,88, em maio, para R$ 1.806,29 em junho.
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