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Economia

- Publicada em 28 de Julho de 2021 às 14:04

Bolsas da Europa afastam cautela por China e avançam, de olho em Fed e balanços

FTSE MIB, de Milão, subiu 0,67%, aos 25.261,67 pontos

FTSE MIB, de Milão, subiu 0,67%, aos 25.261,67 pontos


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (28). Investidores afastaram a cautela por intervenções de Pequim no setor privado da China, mudando o foco para a temporada de balanços corporativos e a expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
As bolsas europeias fecharam em alta nesta quarta-feira (28). Investidores afastaram a cautela por intervenções de Pequim no setor privado da China, mudando o foco para a temporada de balanços corporativos e a expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,66%, aos 461,70 pontos, impulsionado pela alta de 1,18% do CAC 40, da bolsa de Paris, que teve a montadora Renault (+4,54%) como principal destaque positivo de um dia com ganhos generalizados.
Investidores estrangeiros operaram hoje à espera da decisão monetária do Fed, que segundo analistas consultados pelo Broadcast, deve manter o nível dos juros e da acomodação financeira nos Estados Unidos no patamar atual, à medida que aguarda dados de inflação e emprego para decidir sobre um eventual "tapering", como é chamado o processo de retirada gradual dos estímulos monetários.
Com a perspectiva de um Fed "dovish" hoje, as bolsas europeias passaram a ignorar ao longo da sessão a fraqueza vista no mercado asiático, em especial na China, onde intervenções do governo nos setores de tecnologia e educação elevaram os temores de que Pequim possa frear o crescimento de empresas privadas no país em prol de sua própria agenda econômica, como mostrou reportagem do Broadcast.
Neste contexto, operadores observaram a temporada de balanços corporativos de empresas europeias. O índice londrino FTSE 100 fechou em alta de 0,29%, aos 7.016,63 pontos, impulsionado pela alta de 2,00% do Barclays, que registrou lucro antes de impostos bem acima do previsto por analistas no segundo trimestre do ano. O avanço de 1,42% da mineradora Rio Tinto, após resultados trimestrais positivos, também contribuiu para o índice.
Já em Madri, o IBEX 35 teve alta de 0,40%, aos 8.733,70 pontos, mesmo com a forte queda de 3,04% do Santander. Apesar de superar as expectativas de analistas no lucro do segundo trimestre, o banco espanhol registrou queda nas provisões e no lucro antes de impostos no período, em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
Ainda entre balanços, a Vivendi reportou lucro de 724 milhões de euros no primeiro semestre de 2021, um crescimento de 24% em relação à metade inicial de 2020. Divulgado após o fechamento das bolsas, o resultado não influenciou a queda de 0,14% nas ações da empresa. Mais tarde, saem os resultados trimestrais do Carrefour.
O índice alemão DAX, da bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,33%, aos 15.570,36 pontos, superando a leitura abaixo das estimativas do índice de confiança do consumidor da Alemanha de agosto, medido pelo instituto GFK.
Entre outros índices de referência da Europa, o FTSE MIB, de Milão,, subiu 0,67% hoje, aos 25.261,67 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 1,13%, aos 5.094,57 pontos.
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