A inflação ganhou mais fôlego nas projeções da semana, segundo o novo relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira (26). O IPCA sobe a 6,56% em 2021, ante expectativa de 6,31% na semana anterior do Relatório de Mercado Focus. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) teve leve alta, de 5,27% para 5,29%.
O teto da meta de inflação que norteia a política monetária é de 5,25%. Há um mês, o índice oficial da inflação fo governo estava em 5,97%. A projeção para 2022 passa de 3,75% para 3,80%. Quatro semanas atrás, estava em 3,78%.
O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).
Para o PIB, há quatro semanas, a estimativa era de 5,05%. Para 2022, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB de expansão de 2,10%. Quatro semanas atrás, estava em 2,11%.
Para agosto, a estimativa no Focus para o IPCA é de alta de 0,32% para 0,38% e, para setembro, de alta de 0,30% para 0,32%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,25% e 0,28%, nesta ordem.
O Focus mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2021. A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período foi de R$ 5,05 para R$ 5,09, ante R$ 5,10 de um mês atrás. Para 2022, a estimativa para o câmbio permaneceu em R$ 5,20, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.
Outro indicador, a produção industrial deste ano, tem alta de 6,36%. Há um mês, estava em elevação de 6,23%. No caso de 2022, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 2,20%, ante 2,36% de quatro semanas antes.
Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2021 foi de 61,55% para 61,50%. Há um mês, estava em 61,60%. Para 2022, a expectativa passou de 62,90% para 63,50%, ante 63,40% de um mês atrás. O resultado primário do governo, que é a relação entre o déficit primário e o PIB, ficou 2,00%, com leve recuo ante os 2,05% anteriotres.