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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2021 às 19:14

Consumo de aço no País deve crescer 24,1% em 2021

No primeiro semestre, vendas internas aumentaram 43,9%, informa Instituto Aço Brasil

No primeiro semestre, vendas internas aumentaram 43,9%, informa Instituto Aço Brasil


Instituto Aço Brasil/Divulgação/JC
João Pedro Rodrigues
Em coletiva virtual realizada nesta quinta-feira (22), o Instituto Aço Brasil divulgou que as novas previsões do setor são positivas para o ano de 2021. Diante da análise dos dados do primeiro semestre deste ano, a entidade informou que a expectativa é de que o consumo aparente do aço aumente 24,1% em relação a 2020 (a estimativa anterior, realizada em maio, era 15,0%), que a produção de aço bruto cresça 14,0% (frente estimativa de 11,3%) e que as vendas internas avancem 18,5% (frente projeção de 12,9%).
Em coletiva virtual realizada nesta quinta-feira (22), o Instituto Aço Brasil divulgou que as novas previsões do setor são positivas para o ano de 2021. Diante da análise dos dados do primeiro semestre deste ano, a entidade informou que a expectativa é de que o consumo aparente do aço aumente 24,1% em relação a 2020 (a estimativa anterior, realizada em maio, era 15,0%), que a produção de aço bruto cresça 14,0% (frente estimativa de 11,3%) e que as vendas internas avancem 18,5% (frente projeção de 12,9%).
Isto está relacionado ao fato de que, no primeiro semestre deste ano, a produção brasileira de aço bruto aumentou 24,0% na comparação com os seis primeiros meses de 2020, enquanto as vendas internas cresceram 43,9% e o consumo aparente subiu 48,9% no mesmo período. Já as exportações diminuíram 13,7%, e as importações aumentaram 140,6%.
Durante o evento, o presidente executivo da entidade, Marco Polo de Mello Lopes, chamou atenção para a relação que há entre o consumo aparente de aço e a evolução do PIB no Brasil, que, segundo dados da entidade e do IBGE, têm andado juntos ao longo dos anos. Por este motivo, ele acredita que a nova estimativa pode ser um bom sinal quanto ao desempenho do indicador.
Outro ponto comentado foi a possibilidade de redução da Tarifa Externa Comum (TEC), que estabelece tarifas sobre a importação de produtos e serviços de empresas dos países membros do Mercosul. Para o presidente do instituto, esta medida não é necessária, já que, com a retomada dos pedidos de compra, o nível de utilização da capacidade instalada do setor de aço já é de 73,5%, um cenário diferente do apresentado em abril do ano passado, quando chegou a operar com 45,4% de sua capacidade instalada.
Lopes afirmou que as empresas do setor do aço rapidamente se organizaram para atender ao aquecimento do mercado que, atualmente, encontra-se plenamente abastecido sem qualquer excepcionalidade. “Não existe possibilidade de redução da TEC”, complementou.
A entidade demonstrou preocupação, no entanto, quanto ao excedente de oferta de aço no mundo devido ao excesso de capacidade produtiva da ordem de 560 milhões de toneladas, que gera uma escalada protecionista e, consequentemente, desvios das exportações para mercados sem proteção, como é o caso do Brasil e dos demais países da América do Sul. Vários países vêm adotando tais medidas, como a Seção 232 nos Estados Unidos, que desde 2018 protege as siderúrgicas do País e reduz as exportações brasileiras, e as salvaguardas na Europa.
Para o instituto, é preciso atenção no processo de abertura comercial da economia brasileira, sendo necessário vincular a redução do imposto de importação à redução do custo Brasil, como vem sendo defendido pela indústria. Além disso, a entidade acredita que a concretização das perspectivas positivas apresentadas pelo setor depende da velocidade e do alcance da vacinação, do consequente controle do Covid-19 e da agilidade das discussões para aprovação da reforma tributária.
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