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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2021 às 14:35

Bolsas europeias fecham em baixa, pressionadas por petroleiras e variante Delta

Temor de que novas restrições possam ser adotadas contra variante provocou queda em bolsas

Temor de que novas restrições possam ser adotadas contra variante provocou queda em bolsas


CHAIDEER MAHYUDDIN/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas europeias fecharam em forte baixa nesta segunda-feira (19) pressionadas pelo avanço da variante delta do coronavírus. O temor de que novas restrições possam ser adotadas para frear o vírus no continente provocou queda robusta de ações do setor aéreo.
As bolsas europeias fecharam em forte baixa nesta segunda-feira (19) pressionadas pelo avanço da variante delta do coronavírus. O temor de que novas restrições possam ser adotadas para frear o vírus no continente provocou queda robusta de ações do setor aéreo.
O acordo que aumenta a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), firmado ontem pelo cartel, derrubou os papéis de petroleiras, que acompanharam o movimento nos contratos da commodity.
Em meio ao clima de cautela geral, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 2,30%, aos 444,29 pontos.
Todos os principais índices acionários europeus marcaram queda de mais de 2%, incluindo o londrino FTSE 100, que cedeu 2,34%, aos 6.844,39 pontos. Na bolsa britânica, o papel de classe A da Royal Dutch Shell teve um dos piores desempenhos do dia, em queda de 6,51%, enquanto a BP recuou 4,72%. Em Paris, o índice CAC 40 teve baixa de 2,54%, aos 6.295,97 pontos, pressionado pela petroleira Total, que caiu 3,84%.
O movimento no setor seguiu o recuo brusco do petróleo no mercado futuro, após a Opep+ decidir elevar em 400 mil barris por dia mensais a sua oferta a partir de agosto. O acordo vem após semanas de indefinição, por conta da discordância dos Emirados Árabes Unidos ao que havia sido proposto por Arábia Saudita e Rússia, líderes do cartel.
No mesmo dia em que o Reino Unido retirou as medidas de segurança contra a pandemia de covid-19, o aumento das infecções ameaça o ritmo de recuperação da economia global neste ano. De olho em possíveis novas restrições, diante dos alertas feitos por especialistas, inclusive da Organização Mundial da Saúde (OMS), investidores venderam posições em papéis de aéreas e de empresas de setores relacionados.
Em Frankfurt, cujo índice DAX recuou 2,62%, aos 15.133,20 pontos, a MTU Aero Engines recuou 5,99%, enquanto a Airbus cedeu 6,38% em Paris. Entre aéreas, a AIG fechou em queda de 5,23% em Londres.
De acordo com a líder técnica da resposta à pandemia da OMS, Maria Van Kerkhove, a cepa delta já circula em 111 países. Outra variante, nomeada lambda e que teve origem no Peru, circula em 30 nações e segue listada como "variante de interesse", disse a epidemiologista.
Seguindo o movimento geral, o índice IBEX 35, de Madri, cedeu 2,40%, aos 8.301,70 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, teve baixa de 2,70%, aos 4.894,43 pontos. O FTSE MIB, de Milão, teve queda mais acentuada, de 3,34%, aos 23.965,92 pontos.
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