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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2021 às 09:22

Transportes de cargas e de passageiros têm resultado positivo em junho no RS

Transporte de cargas apresentou variação positiva de 40,3% no mês passado

Transporte de cargas apresentou variação positiva de 40,3% no mês passado


Marcelo Camargo/Agência Brasil/JC
Cristine Pires
Os transportes de cargas e de passageiros fecharam junho com crescimento no Rio Grande do Sul. É o que mostra o a 40ª edição do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS da Receita Estadual.
Os transportes de cargas e de passageiros fecharam junho com crescimento no Rio Grande do Sul. É o que mostra o a 40ª edição do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS da Receita Estadual.
No médio prazo (28 dias), o transporte de cargas apresentou variação positiva de 40,3% no mês passado, indicador que chegou à marca de -26,9% em abril de 2020. Já o transporte de passageiros, embora esteja longe da realidade pré-pandemia, quando emitia 2,8 milhões de bilhetes de passagem eletrônicos (BP-e), registrou evolução: passou de 1,25 milhão em maio para 1,30 milhão em junho na média mensal.
Outro indicador que segue demonstrando cenário de retomada na análise das vendas por atividade é o da Indústria, o Atacado e o Varejo: é a quarta vez que as três atividades registram variações positivas acumuladas ao final de um mês. Na comparação com junho de 2020, a Indústria cresceu 35,2%, o Atacado 38,5% e o Varejo 25,7%. Com isso, os indicadores acumulados desde o início das medidas de quarentena agora são de 18,2%, 13,7% e 5,5%, respectivamente.
Na análise das vendas por atividade, a Indústria, o Atacado e o Varejo registraram variações positivas ao longo do mês (frente a junho de 2020). Os desempenhos foram, respectivamente, de 35,2%, 38,5% e 25,7%. Com isso, os indicadores acumulados desde o início das medidas de quarentena agora são de 18,2%, 13,7% e 5,5%. É a quarta vez que as três atividades registram variações positivas acumuladas ao final de um mês.

Metalmecânico, agroindústria e plásticos impulsionam indústria

A Indústria, em seu 13º mês consecutivo de variações positivas, teve variação de 35,2% em junho de 2021. As áreas Metalmecânica, Agroindústria e Plásticos foram as principais responsáveis pela influência no resultado expressivo da atividade, seguidas pela área de indústria Química.
Diferente do que ocorreu em abril e maio, a comparação de junho de 2021 foi feita em relação a um mês cuja variação total na atividade industrial já mostrava sinais de recuperação (em junho de 2020 a variação interanual foi de 1,9%). É válido destacar que o resultado positivo na indústria foi intensificado por uma combinação de pressão de preços nas empresas, potencializada pelo aumento no preço de commodities e pela desvalorização cambial.
Também intensifica o resultado positivo na indústria a correção pelo IPCA – índice que não reflete a alta de preços concentrada na cadeia produtiva. Dessa forma, entre os 19 setores industriais selecionados para análise, apenas três não performaram positivamente em relação a junho de 2020.

Alimentos e combustíveis são destaques no atacado

O Atacado apresentou variação mensal em junho na ordem de 38,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, após ter apresentado ganhos de 38,9% em maio e 56,3% em abril. As principais influências positivas para a performance do indicador foram os desempenhos dos atacadistas da área de Alimentos (39,4%) e Combustíveis (56,8%) especialmente em decorrência do aumento no valor de operações com soja e derivados de petróleo.

Varejo tem variação positiva pelo 11º mês consecutivo

O Varejo registrou indicador interanual positivo de 25,7% no mês de junho de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. É o 11ª mês consecutivo sem apresentar variação negativa para a atividade. Em junho de 2020, mês utilizado como base comparativa, a atividade varejista ainda apresentava perdas (-2,5%), portanto a comparação com um período levemente enfraquecido influenciou os resultados positivos para a atividade. Os setores cuja variação positiva teve maior peso no impacto da atividade Varejista foram de Outros Varejos (44,1%) e Combustíveis (48,3%).
Na visão das vendas no varejo por localidade do Estado, considerando os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Corede), o destaque positivo é a região das Hortênsias, que registrou variação de médio prazo (28 dias) de 81,8%. Além disso, das 28 regiões, nenhuma apresentou variação negativa para o curto (14 dias) ou médio prazo (28 dias).

Arrecadação de ICMS

Os resultados positivos por atividade econômica repercutiram nos cofres públicos. A arrecadação de ICMS apontou o 11º mês consecutivo de variações positivas. Em junho de 2021, o resultado de R$ 3,43 bilhões foi 28,9% (R$ 770 milhões) superior a junho de 2020, impulsionado pela base comparativa deprimida e por uma série de receitas extraordinárias que são fruto, entre outros fatores, de medidas implementadas pelo fisco gaúcho e da retomada da economia.
A arrecadação de ICMS apontou o 11º mês consecutivo de variações positivas. Em junho de 2021, o resultado de R$ 3,43 bilhões foi 28,9% (R$ 770 milhões) superior a junho de 2020, impulsionado pela base comparativa deprimida e por uma série de receitas extraordinárias que são fruto, entre outros fatores, de medidas implementadas pelo fisco gaúcho e da retomada da economia. Com isso, a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 21,5 bilhões, aumento de R$ 3,68 bilhões em relação ao período equivalente anterior (20,6%). Na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 42,45 bilhões – ganho real de R$ 4 bilhões (+10,4%) frente aos 12 meses imediatamente anteriores.
A emissão de Notas Eletrônicas (Nota Fiscal Eletrônica + Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) registrou variação positiva pelo 13º mês consecutivo frente a períodos equivalentes do ano anterior. O resultado em junho foi de 33,8%, sendo o terceiro melhor resultado desde o início das análises. O pior resultado do indicador ocorreu em abril de 2020 (-16,7%). No acumulado do período da crise (16 de março de 2020 a 30 de junho de 2021), o indicador agora acumula ganho de 13,6%.
Cristine Pires
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