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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2021 às 16:00

Bolsas da Europa fecham em queda após resultados de inflação regionais e nos EUA

Agência Estado
As principais bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 13. O dia foi marcado pela divulgação dos índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da França, Alemanha e Estados Unidos. A inflação americana veio bem acima do previsto por analistas, que sugerem que o resultado pode impactar a política monetária da maior economia do mundo.
As principais bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 13. O dia foi marcado pela divulgação dos índices de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da França, Alemanha e Estados Unidos. A inflação americana veio bem acima do previsto por analistas, que sugerem que o resultado pode impactar a política monetária da maior economia do mundo.
Apesar disso, o índice pan-europeu Stoxx 600 ainda fechou em alta de 0,03%, aos 460,96 pontos.
Os mercados acionários internacionais se mantiveram atentos ao resultado do CPI dos EUA de junho. Na comparação mensal, houve aumento de 0,9%, bastante acima da alta de 0,5% prevista por analistas. Na base anual, a inflação subiu 5,4%, maior registro desde 2008.
Analistas da High Frequency Economics (HFE) afirmaram que o dado "bem acima do previsto" pode afetar o discurso do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de que a inflação é apenas transitória. Para o CIBC, o salto é suficiente para que o Fed faça sua primeira elevação da taxa básica de juros no segundo semestre de 2022.
Já na Europa, houve a divulgação dos resultados do CPI da Alemanha e França, duas das maiores economias da região. Em Berlim, a inflação de junho subiu 0,4% na comparação mensal e 2,3% na anual. Em Paris, o índice avançou 0,1% em junho ante maio e subiu 1,5% na comparação anual.
"Ao contrário dos EUA, onde a inflação teve um salto nos últimos três meses, é difícil detectar a mesma história nos índices da zona do euro", disseram analistas da Pantheon Macroeconomics. "Os resultados da Alemanha e da França demonstram alguma evidência das principais notícias do momento - interrupções na oferta de suprimentos e aceleração pela reabertura - mas ainda é preciso cavar para encontrá-los."
Em ambos os países, as bolsas fecharam próximas à estabilidade. Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,01%, a 15.789,64 pontos; Em Paris, o CAC 40 também teve recuo de 0,01%, a 6.558,47 pontos.
Ainda na União Europeia, o Conselho do bloco anunciou a aprovação do plano para uso de recursos dos fundos de recuperação em 12 países. O fundo irá disponibilizar 675,2 bilhões de euros em subsídios e empréstimos aos Estados-membros, a fim de impulsionar a retomada econômica dos países após os efeitos da pandemia.
Nas praças ibéricas, o IBEX 35, em Madri, fechou o pregão em queda de 1,38%, a 8.694,80 pontos, e o PSI 20 caiu 0,44% em Lisboa, a 5.196,01 pontos. Em Milão, por sua vez, o FTSE MIB recuou 0,50%, a 25.156,65 pontos.
No Reino Unido, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) anunciou a remoção das restrições aos dividendos bancários e recompras de ações, que haviam sido impostas por conta da pandemia. O BoE julgou o setor bancário como "resiliente" e afirmou, por meio do relatório de estabilidade financeira, que "as proteções extraordinárias sobre as distribuições a acionistas não são mais necessárias". A instituição também divulgou que os bancos do Reino Unido continuarão a apoiar famílias e empresas enquanto a economia se recupera e as medidas de apoio são enxugadas ao longo dos meses. Hoje, a bolsa de Londres fechou em leve queda, com FTSE 100 recuando 0,01%, a 7.124,72 pontos.
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