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Economia

- Publicada em 08 de Julho de 2021 às 19:44

Supermercados têm alta de 5% nos primeiros meses de 2021, diz Abras

Pagamento do auxílio repercute nas vendas do varejo

Pagamento do auxílio repercute nas vendas do varejo


MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
O setor de supermercados acumula alta real nas vendas de 5,32% (deflacionado pelo IPCA/IBGE) no acumulado de janeiro a maio deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros calculado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgado nesta quinta-feira (8). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado ficou em 2,88%. Contra abril de 2021, a alta foi de 1,98%.
O setor de supermercados acumula alta real nas vendas de 5,32% (deflacionado pelo IPCA/IBGE) no acumulado de janeiro a maio deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros calculado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgado nesta quinta-feira (8). Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado ficou em 2,88%. Contra abril de 2021, a alta foi de 1,98%.
Para a Abras, o desempenho positivo teve influência de um conjunto de fatores. Entre eles, o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do INSS na segunda quinzena de maio. Foram R$ 25 bilhões nas contas de 31 milhões de beneficiários. O pagamento do auxílio emergencial por parte do governo também contribuiu para o aumento.
Outro fator importante foi que o setor não parou, apesar da pandemia, e houve planejamento, ressaltou o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan. "O planejamento feito em 2020 para os primeiros meses de 2021 está sendo realizado e o resultado está aparecendo. Só entre abril e maio passados foram abertas 24 novas lojas no Brasil. E outras 45 passaram por grandes reformas".
Milan destacou os investimentos do setor. "O varejo continua investindo e empregando, hoje é o setor da economia que mais emprega no País". Com os investimentos houve geração de empregos: 30.883 postos de trabalho foram abertos no setor entre janeiro e maio de 2021 e há previsão de abertura de pelo menos outras 12 lojas. "O investimento que gera emprego acaba voltando para o próprio setor. Os novos funcionários também passam a aplicar parte de sua renda na alimentação da família", explica Milan.
A entidade tem expectativas otimistas para o setor no segundo semestre do ano. Entre os fatores está o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro aos beneficiários do INSS; a prorrogação do auxílio emergencial até outubro e a restituição do Imposto de Renda Pessoa Física: são mais R$ 6 bilhões pagos aos contribuintes só pela restituição.
Para o executivo da Abras, a avanço da vacinação também vai reverter o melhor funcionamento da economia, com reflexo sobre o movimento nos supermercados. "A vacinação traz uma segurança pra a economia como um todo", completou.
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