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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2021 às 15:52

Brasileiros depositam R$ 7,089 bilhões líquidos na poupança em junho

É o terceiro mês de captação positiva para a poupança após três meses de saques líquidos

É o terceiro mês de captação positiva para a poupança após três meses de saques líquidos


Freepik/JC
Agência Estado
Em meio à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, os brasileiros depositaram R$ 7,089 bilhões líquidos na poupança em junho, informou nesta terça-feira (6), o Banco Central. Este foi o terceiro mês de captação positiva para a poupança após três meses de saques líquidos. O resultado ocorre na esteira da volta do pagamento do auxílio emergencial para uma parcela da população.
Em meio à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, os brasileiros depositaram R$ 7,089 bilhões líquidos na poupança em junho, informou nesta terça-feira (6), o Banco Central. Este foi o terceiro mês de captação positiva para a poupança após três meses de saques líquidos. O resultado ocorre na esteira da volta do pagamento do auxílio emergencial para uma parcela da população.
Em junho, os aportes na poupança somaram R$ 296,384 bilhões, enquanto os saques foram de R$ 289,296 bilhões. Este movimento gerou o depósito líquido total de R$ 7,089 bilhões no mês. Considerando o rendimento de R$ 2,243 bilhões da caderneta em junho, o saldo total das contas chegou a R$ 1,030 trilhão.
Junho foi o terceiro mês de 2021 em que houve mais depósitos do que saques na poupança. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, os brasileiros haviam retirado recursos da caderneta.
No acumulado de janeiro a junho, a população retirou R$ 16,540 bilhões líquidos da caderneta. Em 2020, em meio à pandemia do novo coronavírus, a poupança havia registrado dez meses consecutivos de depósitos líquidos (de março a dezembro).
No ano passado, a caderneta havia sido favorecida pelo pagamento de auxílios à população. Além disso, ela foi impulsionada em 2020 pela maior cautela das famílias brasileiras. Preocupadas com a renda futura e com medo do desemprego, muitas delas reduziram gastos e passaram a aplicar recursos na caderneta, o que elevou o saldo. Este movimento foi o que o próprio BC chamou de "poupança precaucional".
Em contrapartida, as famílias passaram a enfrentar, no início de 2021, as tradicionais despesas de início de ano (IPTU, IPVA, matrículas de filhos em escolas particulares e gastos com material escolar), além de um ambiente ainda negativo para a economia. Nos primeiros meses do ano, o governo não pagou o auxílio emergencial, o que também impactou os saldos.
Estes fatores favoreceram os saques na poupança em janeiro, fevereiro e março, com muitos brasileiros precisando de recursos para fechar as contas.
Em abril, maio e junho, porém, o resultado positivo foi influenciado pela volta do pagamento do auxílio emergencial para uma parcela da população. Os depósitos começaram a ser feitos em 6 de abril.
A poupança é remunerada atualmente pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros), hoje em 4,25% ao ano. Na prática, a remuneração atual da poupança é de 2,975% ao ano. O porcentual não cobre necessariamente a inflação.
Esta regra de remuneração da poupança vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).
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