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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2021 às 12:15

Porto Alegre tem a segunda cesta básica mais cara do País

Para comprar os 13 alimentos básicos em junho, foi preciso desembolsar R$ 642,31

Para comprar os 13 alimentos básicos em junho, foi preciso desembolsar R$ 642,31


GILMAR LUÍS/arquivo/JC
O conjunto de bens alimentícios básicos registrou alta de 0,84% em junho em Porto Alegre, segundo o levantamento divulgado pelo Dieese nesta terça-feira (6). A capital tem a segunda cesta básica mais cara do País, com o valor de R$ 642,31, atrás apenas de Florianópolis (R$ 645,38).
O conjunto de bens alimentícios básicos registrou alta de 0,84% em junho em Porto Alegre, segundo o levantamento divulgado pelo Dieese nesta terça-feira (6). A capital tem a segunda cesta básica mais cara do País, com o valor de R$ 642,31, atrás apenas de Florianópolis (R$ 645,38).
Dos 13 produtos que compõem a cesta básica, cinco ficaram mais caros no mês passado na capital gaúcha: açúcar (6,55%), carne (6,45%), leite (6,18%), manteiga (2,22%) e feijão (1,13%). Houve queda de preço da batata (-15,18%), tomate (-11,32%), banana (-4,95%), arroz (-2,81%), café (-2,36%), óleo de soja (-2,29%), pão (-2,12%) e farinha de trigo (-1,36%).
De acordo com o Dieese, no primeiro semestre do ano oito produtos ficaram mais caros: o açúcar (29,24%), a farinha de trigo (17,20%), a carne (17,04%), o feijão (16,67%), o café (8,20%), o pão (6,49%), o leite (5,63%) e a manteiga (3,44%). Por outro lado, cinco itens estão mais baratos: a batata (-28,55%), a banana (-25,31%), o tomate (-6,78%), o arroz (-3,72%) e óleo de soja (-1,62%),
Em doze meses, 12 itens da cesta registraram aumento de preços, sendo as maiores altas verificadas no óleo de soja (98,57%), no arroz (53,25%), na carne (38,10%), no feijão (37,61%) e no açúcar (33,58%). A batata foi o único item que registrou retração (-21,08%).
Com base na cesta mais cara em junho, que foi a de Florianópolis, o Dieese estima que o salário-mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.421,84, valor que corresponde a 4,93 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00. O cálculo é feito3 levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em maio, o valor do mínimo necessário deveria ter sido de R$ 5.351,11, ou 4,86 vezes o piso em vigor.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em junho, ficou em 111 horas e 30 minutos (média entre as 17 capitais), ligeiramente menor do que em maio, quando foi de 111 horas e 37 minutos.
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