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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2021 às 10:26

Dólar sobe com exterior e cautela política no radar

Dólar à vista subia 0,88%, a R$ 5,13

Dólar à vista subia 0,88%, a R$ 5,13


MARCELLO CASAL JR/ABR/JC
Agência Estado
O dólar abriu em queda no mercado local nesta terça-feira (6) mas logo passou a subir, diante da cautela de investidores com o risco político e fiscal do governo Bolsonaro e também no exterior, na volta do feriado nos EUA. O fortalecimento do dólar ocorreu sob influência do exterior e com investidores atentos às investigações da CPI da Covid sobre as supostas irregularidades na aquisição de vacinas pelo governo Bolsonaro. A comissão do Senado pretende ouvir hoje a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, fiscal de contratos da pasta que autorizou a compra da Covaxin. Às 10h27min desta terça, o dólar à vista subia 0,88%, a R$ 5,1356.
O dólar abriu em queda no mercado local nesta terça-feira (6) mas logo passou a subir, diante da cautela de investidores com o risco político e fiscal do governo Bolsonaro e também no exterior, na volta do feriado nos EUA. O fortalecimento do dólar ocorreu sob influência do exterior e com investidores atentos às investigações da CPI da Covid sobre as supostas irregularidades na aquisição de vacinas pelo governo Bolsonaro. A comissão do Senado pretende ouvir hoje a servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, fiscal de contratos da pasta que autorizou a compra da Covaxin. Às 10h27min desta terça, o dólar à vista subia 0,88%, a R$ 5,1356.
A mínima do dólar coincidiu com declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Ele reforçou discurso de que não há justificativa para votar um processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, mesmo com as recentes denúncias envolvendo o chefe do Executivo na compra da vacina Covaxin e em esquemas de "rachadinha". "Neste momento, não há nenhum fato novo que justifique e que tenha alguma ligação direta com o presidente da República", afirmou Lira. "A não ser o fato de algum parlamentar ter dito que entregou um documento, que não justifica", acrescentou.
Mas o presidente Jair Bolsonaro editou nesta terça-feira uma medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 20,272 bilhões em favor do Ministério da Cidadania. A justificativa é de que os recursos serão utilizados para a prorrogação do Auxílio Emergencial por mais três meses, anunciada ontem pelo governo. O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. Ainda assim, esse gasto torna a dívida pública mais pesada e de valor total incerto, apoiando a inquietação dos investidores.
No exterior, o dólar sobe ante pares principais e grande parte das divisas emergentes após dados de atividade mistos na Europa, que pressionam o euro para baixo, e com expectativas pelo PMI dos EUA, e pela divulgação da ata da reunião de junho do Federal Reserve, amanhã. O governo da China informou, nesta terça-feira, que pretende intensificar a supervisão de empresas com ações listadas em bolsas no exterior, em meio ao crescente cerco de Pequim contra companhias do setor de tecnologia.
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