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Economia

- Publicada em 24 de Junho de 2021 às 19:23

Credores ganham prazo de 90 dias para avaliar plano de recuperação judicial da Ulbra

 Sucesso do plano impacta diretamente 27 mil estudantes e 3 mil funcionários

Sucesso do plano impacta diretamente 27 mil estudantes e 3 mil funcionários


ALDRIN BOTTEGA/DIVULGAÇÃO/JC
A expectativa da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em conseguir a aprovação de seu plano de recuperação judicial ainda na tarde desta quinta-feira (24) foi prorrogada para setembro. Acatado pela Justiça desde dezembro de 2019, o processo solicitado pela instituição teve seu planejamento apresentado em Assembleia Geral de Credores da Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra), mantenedora da Universidade, mas a maioria (93,97% dos votantes) optou pela suspensão dos trabalhos por 90 dias, para a apreciação dos envolvidos.
A expectativa da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em conseguir a aprovação de seu plano de recuperação judicial ainda na tarde desta quinta-feira (24) foi prorrogada para setembro. Acatado pela Justiça desde dezembro de 2019, o processo solicitado pela instituição teve seu planejamento apresentado em Assembleia Geral de Credores da Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra), mantenedora da Universidade, mas a maioria (93,97% dos votantes) optou pela suspensão dos trabalhos por 90 dias, para a apreciação dos envolvidos.
Com a decisão, a Aelbra deve debater "com maior profundidade" o plano elaborado, e em nova assembleia - agendada para 22 de setembro, às 14h, também em formato virtual - os credores irão votar o modelo de pagamento das dívidas e a estratégia para tentar salvar o negócio. A decisão definirá os próximos dois anos da instituição de ensino.  
A rede que acumulava dívida de mais de R$ 8 bilhões em 2019 tem passivo financeiro e trabalhista de R$ 2,4 bilhões. Todos os colaboradores que estavam na empresa antes de maio daquele ano são credores da Ulbra. O plano prevê que 80,16% dos credores da classe trabalhista receberão integralmente os recursos financeiros ainda no primeiro ano após sua homologação.
"Queremos agradecer aos colaboradores que se fizeram presentes na assembleia para manifestar o seu voto e contribuir para a construção de um plano de recuperação judicial que atenda ao máximo a expectativa de todos, contemplando também a busca pela sustentabilidade e pelo equilíbrio econômico da instituição", destaca o diretor da Aelbra, Rogério Malgarin.
Na avaliação da diretoria da instituição, a suspensão é importante pois abre um prazo maior para debates  com os credores, que poderão ter "uma maior compreensão sobre a proposta", que impacta diretamente em 27 mil estudantes e 3 mil funcionários, com reflexos nas comunidades envolvidas no projeto educacional que já formou mais de 230 mil profissionais em seus diferentes cursos de graduação.
A legislação prevê que aqueles que não participaram da assembleia ficarão sem acesso para voto no dia 22.
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