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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2021 às 14:05

Maioria das Bolsas da Europa fecha em baixa, com Fed, inflação e petróleo

Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 0,07%, a 9.195,90 pontos

Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 0,07%, a 9.195,90 pontos


/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os mercados europeus fecharam sem sinal único, mas majoritariamente em queda, nesta quinta-feira. Investidores avaliavam a decisão da tarde de quarta-feira do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na qual os dirigentes sinalizaram que os juros nos Estados Unidos podem subir em 2023, não mais em 2024, e também monitoraram uma leitura da inflação ao consumidor na zona do euro. Além disso, ações do setor de energia em geral estiveram pressionadas, em jornada negativa para o petróleo. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12%, em 459,33 pontos.
Os mercados europeus fecharam sem sinal único, mas majoritariamente em queda, nesta quinta-feira. Investidores avaliavam a decisão da tarde de quarta-feira do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na qual os dirigentes sinalizaram que os juros nos Estados Unidos podem subir em 2023, não mais em 2024, e também monitoraram uma leitura da inflação ao consumidor na zona do euro. Além disso, ações do setor de energia em geral estiveram pressionadas, em jornada negativa para o petróleo. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,12%, em 459,33 pontos.
O Fed manteve a política monetária, como esperado, mas os dirigentes ajustaram projeções, apontando para uma elevação de juros mais cedo do que na expectativa anterior. O Bank of America diz que o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, pode sinalizar de modo mais explícito o início da retirada das compras de bônus em setembro, mas já vê a reunião de ontem como um passo nessa direção. Analistas acreditam que a alta de juros pode vir antes mesmo do projetado hoje pelos dirigentes.
Na agenda de indicadores europeia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 2% em maio, na comparação anual, após alta anual de 1,6% em abril. O resultado veio em linha com a expectativa.
A meta do Banco Central Europeu (BCE) é de quase 2%, mas a expectativa é que os preços percam fôlego adiante. Para o Danske Bank, o BCE não deve mudar a política monetária nos próximos dois anos. Já a Pantheon nota que, no contexto da retomada econômica europeia, o núcleo do CPI deve mostrar volatilidade nos próximos três a seis meses.
Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,44%, em 7.153,43 pontos. A petroleira BP recuou 1,49% e a UK Oil & Gas cedeu 2,78%. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,11%, a 15.727,67 pontos, na contramão da maioria. Entre os papéis mais negociados, Deutsche Bank subiu 0,16%, Steinhoff avançou 2,46% e E.ON perdeu 1,00%.
A Bolsa de Paris também destoou, em alta de 0,20%, a 6.666,26 pontos, com Crédit Agricole avançando 0,38% e Société Générale, 0,99%. Na Bolsa de Milão, o índice FTSE MIB recuou 0,21%, a 25.713,60 pontos. No setor de energia, ENI caiu 1,04% e Enel cedeu 1,63%.
Em Madri, o índice IBEX 35 caiu 0,07%, a 9.195,90 pontos, com Santander em baixa de 0,06% e Banco de Sabadell, de 1,21%, entre os papéis mais negociados. Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 0,83%, em 5.181,95 pontos.
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