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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2021 às 09:50

Dólar abre com viés de baixa, mas fica volátil após Copom e Fed

Às 9h37min desta quinta-feira, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 5,0532

Às 9h37min desta quinta-feira, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 5,0532


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
O dólar está volátil no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira (17), após testar máxima da R$ 5,0737 (+0,27%) na sequência da abertura com viés de baixa. A mínima até agora ficou em R$ 5,0457 (-0,28%). Às 9h24min, a moeda à vista caía 0,18%, a R$ 5,0507.
O dólar está volátil no mercado doméstico na manhã desta quinta-feira (17), após testar máxima da R$ 5,0737 (+0,27%) na sequência da abertura com viés de baixa. A mínima até agora ficou em R$ 5,0457 (-0,28%). Às 9h24min, a moeda à vista caía 0,18%, a R$ 5,0507.
Após nova alta da Selic, de 3,50% para 4,25% ao ano, retirada do termo parcial do comunicado do Copom e sinais de cautela com a inflação em alta, a leitura do mercado é de que o Copom foi mais "hawkish" (duro) do que o esperado. Varias casas estão revendo para cima o aperto total da Selic no ano para, pelo menos, 6,5% no fim de 2021. Muitas instituições já preveem nova alta de, pelo menos, 0,75 pp em agosto, mas alguns agentes não descartam elevação de 1 pp na próxima reunião do BC, em agosto. Com isso, aumentaria ainda mais o diferencial de juro interno e externo e o potencial de atratividade do Brasil perante investidores estrangeiros.
Mas, a queda frente o real é limitada pela valorização da moeda americana no exterior após o Federal Reserve manter os juros dos Fed Funds perto de zero ontem (0% a 0,25%) e sinalizar uma antecipação do início do aperto monetário nos EUA para 2023, em vez de 2024 como era esperado antes, por causa do aumento da inflação, segundo operadores do mercado.
Internamente, há pano de fundo de cautela com o impasse no Congresso sobre a MP que permite a privatização da Eletrobras. A votação foi adiada para hoje e fica no radar. A sessão começa às 10 horas. Além da inclusão de novos "jabutis" - inclusão de propostas estranhas ao texto original -, cresce a resistência à aprovação da proposta, em cenário de crise hídrica no País e com novo apagão no Amapá - o quinto em sete meses no Estado - às véspera do leilão de privatização da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que tem como acionista majoritário o governo estadual.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu o adiamento da votação da MP. Ele disse que, no intervalo de sete meses, é o quinto apagão no Estado do Amapá, e afirmou que a Eletronorte informou não ser responsável pelo apagão. "As causas já sabemos, são as mesmas do primeiro apagão de novembro, de uma empresa privatizada", afirmou.
O líder do Podemos, Álvaro Dias (Podemos-PR), disse ser contra a votação da Medida Provisória da Eletrobras e recomendou à sua bancada que vote pela rejeição da proposta no Senado. O líder da Minoria, Jean-Paul Prates (PT-RN), também cobrou mais tempo para a discussão da proposta
Às 9h37min desta quinta-feira, o dólar à vista caía 0,11%, a R$ 5,0532. O dólar futuro para julho estava relativamente estável, com viés de alta de 0,02%, a R$ 5,0615.
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