O dólar segue volátil na manhã desta quarta-feira (16) entre margens estreitas. Retomou mais cedo um viés de alta, que havia sido registrado nos primeiros negócios em meio cautela fiscal e uma realização após duas quedas seguidas. A moeda caiu de forma pontual, se alinhando à tendência de baixa no exterior frente outras divisas emergentes e ligadas a commodities. Os investidores buscam lá fora divisas emergentes consideradas mais arriscadas, após dados econômicos chineses positivos e a liberação de reservas de metais pelo país asiático para tentar conter os preços das commodities metálicas.
Após seis altas seguidas, o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em baixa de 3,51% nesta quarta-feira (16), cotado a US$ 214,08 a tonelada, informou um operador.
Além disso, ajudam a apoiar as divisas emergentes, incluindo o real, as perspectivas de manutenção de juros pelo Federal Reserve e as apostas majoritárias de alta de 0,75 ponto da Selic, a 4,25% ao ano pelo Copom, hoje à noite, cuja decisão deve repercutir nos mercados amanhã cedo.
As atenções se voltam ainda para o Senado durante o dia. O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que todos os assuntos relacionados à Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras serão apreciados na sessão desta quarta-feira, inclusive os requerimentos de impugnação de jabutis. Ainda não há acordo para votação e aprovação da MP. Às 10h, o dólar à vista subia 0,06%, a R$ 5,0469, após máxima a R$ 5,0551 nos primeiros negócios e queda até R$ 5,0336 (0,18%) um pouco antes.