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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2021 às 12:01

Setor calçadista projeta fechar 2021 com crescimento de 12% na produção

Abicalçados aposta no avanço da vacinação para o reaquecimento das vendas em todo o Brasil

Abicalçados aposta no avanço da vacinação para o reaquecimento das vendas em todo o Brasil


ANDRe neto/ARQUIVO/JC
Responsável por empregar diretamente 255 mil pessoas no Brasil, o setor calçadista projeta um 2021 de crescimento na produção, mesmo com a pandemia do novo coronavírus ainda tendo força no País. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a previsão é de que o setor encerre o ano com crescimento de 12% na produção de calçados em relação ao ano anterior.
Responsável por empregar diretamente 255 mil pessoas no Brasil, o setor calçadista projeta um 2021 de crescimento na produção, mesmo com a pandemia do novo coronavírus ainda tendo força no País. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a previsão é de que o setor encerre o ano com crescimento de 12% na produção de calçados em relação ao ano anterior.
Um dos motivos para o avanço, de acordo com a entidade que representa as empresas da área, é a reedição do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm).
O BEm é um programa do governo federal de complementação salarial. A empresa pode realizar acordos com os trabalhadores para reduzir a jornada de trabalho e o salário ou suspender o contrato de trabalho por até 120 dias. No período, o governo complementa a renda dos funcionários. O objetivo principal é evitar demissões.
Levantamento da Abicalçados aponta que desde a reedição do BEm, no final de abril deste ano, foram realizados mais de 60 mil acordos no âmbito da indústria calçadista, 56,6 mil deles só em maio. “Podemos dizer que boa parte desses 60 mil acordos salvaram milhares de empregos que seriam perdidos na indústria calçadista”, afirma o presidente-executivo da entidade setorial.
O setor de calçados comercializa cerca de 85% de toda a produção no mercado interno brasileiro. Assim, no começo do ano, com a chegada da vacina, o otimismo fez com que fossem criados 18,6 mil postos de trabalho na indústria calçadista em janeiro e fevereiro. Em março e abril, porém, com a piora no cenário da pandemia, o setor perdeu mais de 10,5 mil empregos.
Para Ferreira, uma possível recuperação só poderá ser sentida a partir de julho, com o avanço da vacinação e a normalização das atividades do comércio físico de calçados em grandes centros de consumo. “Como o benefício foi reeditado somente no final de abril, não houve tempo para estancar uma perda maior de postos. Em maio teremos um reflexo importante”, projeta o dirigente.
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