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Economia

- Publicada em 11 de Junho de 2021 às 16:11

Ouro fecha em queda, com alta nos juros dos Treasuries e do dólar ante rivais

A variação semanal também foi negativa, em queda de 0,54%

A variação semanal também foi negativa, em queda de 0,54%


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato mais líquido do ouro recuou no mercado futuro nesta sexta-feira, pressionado pela alta nos retornos dos Treasuries e do dólar em relação a moedas pares, que se recuperaram no dia seguinte à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que mostrou aceleração inflacionária acima das expectativas em maio.
O contrato mais líquido do ouro recuou no mercado futuro nesta sexta-feira, pressionado pela alta nos retornos dos Treasuries e do dólar em relação a moedas pares, que se recuperaram no dia seguinte à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que mostrou aceleração inflacionária acima das expectativas em maio.
O ouro com entrega prevista para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,89%, a US$ 1879,60 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange. A variação semanal também foi negativa, em queda de 0,54%.
A perspectiva de alta sustentada nos níveis de preços nos EUA chegou a dar fôlego ao ouro no início da sessão, que operou acima do patamar de US$ 1,9 mil a onça-troy, à medida que os juros dos Treasuries caíam. O movimento se inverteu, porém, e o metal precioso passou a cair com o impacto dos retornos dos títulos da dívida publica americana, uma vez que ambos competem como reserva de segurança de investidores.
A alta do dólar ante moedas rivais também contribuiu para a desvalorização da commodity, tornando-a mais cara e, portanto, menos atraente a investidores que negociam com outras divisas.
Na semana, o ouro havia acumulado leves ganhos até o fim da sessão de quinta-feira, diante do cenário da inflação americana. O metal é considerado um ativo seguro para fazer hedge em período de alta nos preços.
Os ganhos se apagaram, no entanto, à medida que o mercado parece acreditar no argumento do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de que a aceleração inflacionária será transitória e, portanto, não pede pela retirada dos estímulos monetários antes do previsto, avalia o Commerzbank.
A percepção do Fed é compartilhada ao menos em parte por consumidores nos EUA, segundo mostraram dados de expectativas inflacionárias colhidos pela Universidade de Michigan neste mês, divulgados nesta sexta. A pesquisa diz que os americanos consultados esperam agora que a inflação no intervalo de um ano fique em 4,0%, de 4,6% no mês anterior.
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