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Economia

- Publicada em 06 de Junho de 2021 às 20:06

Imposto mínimo global ajuda a proteger soberania

US Treasury Secretary Janet Yellen meets with Secretary-General of the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) Mathias Cormann during a bi-lateral meeting on the side-lines of the second day of the G7 Finance Ministers Meeting, at Lancaster House in London on June 5, 2021. - Finance ministers from wealthy Group of Seven (G7) nations are on Saturday expected to announce support for a minimum global level of corporate tax, aimed at getting multinationals -- especially tech giants -- to pay more into government coffers hit hard by the pandemic. (Photo by Rob Pinney / POOL / AFP)

US Treasury Secretary Janet Yellen meets with Secretary-General of the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) Mathias Cormann during a bi-lateral meeting on the side-lines of the second day of the G7 Finance Ministers Meeting, at Lancaster House in London on June 5, 2021. - Finance ministers from wealthy Group of Seven (G7) nations are on Saturday expected to announce support for a minimum global level of corporate tax, aimed at getting multinationals -- especially tech giants -- to pay more into government coffers hit hard by the pandemic. (Photo by Rob Pinney / POOL / AFP)


/Rob Pinney/POOL/AFP/JC
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que a implementação do "imposto mínimo global" protege a soberania nacional dos países. O G7 concordou em apoiar novas regras para tributar empresas multinacionais com um imposto de pelo menos 15%.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que a implementação do "imposto mínimo global" protege a soberania nacional dos países. O G7 concordou em apoiar novas regras para tributar empresas multinacionais com um imposto de pelo menos 15%.
As novas regras valeriam para empresas que tenham margem de lucro de, pelo menos, 10%. O grupo também apoiou que o direito de tributar 20% dos lucros acima desse limite seja repartido entre os governos. A proposta é considerada um passo significativo em direção a um acordo global que entregaria a taxa mínima exigida proposta por Joe Biden, presidente dos EUA.
Yellen disse que "as pressões que forçaram a redução das taxas de impostos corporativos serão aliviadas" e que o G7, composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e EUA, busca apoio de outros países para a medida.
A secretária afirmou ainda que alguns países do G7 manifestaram preocupação com a sustentabilidade fiscal durante a recuperação econômica após a crise provocada pela pandemia da Covid-19.
"Os países do G7 têm espaço fiscal para acelerar suas recuperações não apenas para alcançar níveis do PIB pré-Covid, mas também para apoiar um retorno aos caminhos de crescimento", disse Yellen, em coletiva de imprensa após reunião de representantes do grupo.
Em comunicado oficial, o G7 prometeu manter estímulos à recuperação enquanto for necessário: "Comprometemo-nos a manter o apoio às políticas enquanto for necessário e investir para promover o crescimento, criar empregos de alta qualidade e enfrentar as mudanças climáticas e as desigualdades".
Yellen reforçou que o grupo não pretende retirar o apoio tão cedo, e que o pensamento deve se direcionar para "o que mais podemos fazer agora".
Sobre a possibilidade de grandes empresas, como Amazon e Facebook, serem incluídas no novo imposto global proposto pelo grupo, ela disse que "a maioria dessas empresas provavelmente será incluída neste novo esquema de tributação".
O G7 afirmou, em documento publicado no sábado (5), que segue a trabalhar para garantir uma recuperação global forte após a crise provocada pela pandemia de covid-19. "A política monetária continuará a apoiar a recuperação econômica após os impactos da pandemia e a garantir a estabilidade de preços, em conformidade com os mandatos dos bancos centrais", escrevem os ministros de finanças e líderes de bancos centrais do grupo.
O G7 promete, no texto, manter estímulos à recuperação enquanto for necessário: "Comprometemo-nos a manter o apoio às políticas enquanto for necessário e investir para promover o crescimento, criar empregos de alta qualidade e enfrentar as mudanças climáticas e as desigualdades"
Eles pontuam que o compromisso com a situação fiscal dos países no longo prazo, porém, não pode ser esquecido. "Uma vez que a recuperação esteja firmemente estabelecida, precisamos garantir a sustentabilidade de longo prazo das finanças públicas para nos permitir responder a crises futuras e enfrentar os desafios estruturais de longo prazo, inclusive para o benefício das gerações futuras", afirmam.
O grupo também reforçou compromissos cambiais já estabelecidos: "Reafirmamos nossos compromissos cambiais conforme elaborados em maio de 2017. Trabalharemos para construir um sistema econômico global seguro, resiliente e aberto", diz o documento.
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