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Economia

- Publicada em 04 de Junho de 2021 às 16:33

Petróleo fecha em alta com dólar fraco e sobe 5% na semana

Dólar fraco tornou o petróleo mais barato e atrativo para quem negocia em outras divisas

Dólar fraco tornou o petróleo mais barato e atrativo para quem negocia em outras divisas


SAUDI ARAMCO/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (4) impulsionado pela desvalorização do dólar. A moeda americana se enfraqueceu após o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informar que o país gerou 559 mil empregos em maio, abaixo do esperado por analistas. Além do câmbio, a commodity energética também é beneficiada pela decisão tomada no começo da semana pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter o atual acordo de corte na produção.
O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (4) impulsionado pela desvalorização do dólar. A moeda americana se enfraqueceu após o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informar que o país gerou 559 mil empregos em maio, abaixo do esperado por analistas. Além do câmbio, a commodity energética também é beneficiada pela decisão tomada no começo da semana pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de manter o atual acordo de corte na produção.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do WTI com entrega prevista para o mês que vem subiu 1,18% (+US$ 0,81), a US$ 69,62. Na comparação semanal, o contrato registrou ganho de 4,98%. O Brent para agosto, por sua vez, avançou 0,81% hoje (+US$ 0,58) e 4,61% na semana, a US$ 71,89 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Com o dólar fraco, o petróleo se tornou mais barato e atrativo para quem negocia em outras divisas. Essa dinâmica elevou a demanda e, consequentemente, o preço da commodity, que já vinha acumulando ganhos na semana.
"O fato de os preços do petróleo manterem e até mesmo estenderem um pouco seus níveis elevados nesta semana é um sinal claro de que o mercado considera um nível de US$ 70 sustentável para o barril de petróleo", afirma a analista Louise Dickson, da consultoria norueguesa Rystad Energy.
Segundo Dickson, apesar de a reunião da Opep+ ter ocorrido no começo da semana, a decisão do grupo de não alterar o acordo em torno da produção de petróleo continuou a oferecer suporte aos preços. A commodity também foi impulsionada pela perspectiva de aumento da demanda, com o avanço da campanha de vacinação contra a covid-19 no mundo.
Para a Capital Economics, o petróleo ainda tem espaço para subir mais devido ao relaxamento gradual nos cortes de produção da Opep+, o que deve manter um déficit de oferta no curto prazo. No entanto, a consultoria britânica afirma que o grupo ainda terá de discutir como reagirá a uma possível retomada do acordo nuclear do Irã, que poderia ter como resultado a retirada de sanções ao setor energético do país.
Também hoje, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos ficou estável na semana, em 359.
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