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Economia

- Publicada em 31 de Maio de 2021 às 11:46

Apesar de feriados e temor com seca, Ibovespa testa nova marca recorde

Agência Estado
O Ibovespa testou nesta segunda-feira nova marca recorde, acima dos 126 mil pontos, atingindo 126.101,86 pontos, apesar da ausência de Nova Iorque nesta data. O índice é puxado especialmente pelas ações ligadas ao setor de commodities metálicas (Vale ON subia 2,37% e CSN ON, 2,74%, por exemplo), enquanto as do segmento de energia (Unit Energisa caía 1,82%) operam em baixa, em maior a riscos hídricos no País. Às 11h02, o Ibovespa subia 0,20%, aos 125.801,65 pontos. Na sexta, fechou em alta de 0,96%, a 125.561,37 pontos, superando o recorde de encerramento anterior (125.076,63), de 8 de janeiro. Em maio até agora, acumula 5,81%, o que será o terceiro mês seguido de valorização.
O Ibovespa testou nesta segunda-feira nova marca recorde, acima dos 126 mil pontos, atingindo 126.101,86 pontos, apesar da ausência de Nova Iorque nesta data. O índice é puxado especialmente pelas ações ligadas ao setor de commodities metálicas (Vale ON subia 2,37% e CSN ON, 2,74%, por exemplo), enquanto as do segmento de energia (Unit Energisa caía 1,82%) operam em baixa, em maior a riscos hídricos no País. Às 11h02, o Ibovespa subia 0,20%, aos 125.801,65 pontos. Na sexta, fechou em alta de 0,96%, a 125.561,37 pontos, superando o recorde de encerramento anterior (125.076,63), de 8 de janeiro. Em maio até agora, acumula 5,81%, o que será o terceiro mês seguido de valorização.
Apesar desse desempenho, o Ibovespa ainda pode ter uma segunda-feira de instabilidade devido à falta de referência de Nova Iorque, fechada por causa das celebrações ao Memorial Day, e de Londres, por causa do feriado da Primavera no Reino Unido. Para completar, na quinta-feira (Corpus Christi) o mercado local fica fechado, o que tende a também reduzir a liquidez por aqui.
Porém, analistas afirmam que ainda há espaço para o Ibovespa testar a quarta alta seguida, fechando maio com valorização, o que será o terceiro consecutivo, contrariando a 'maldição' do mês, conforme mostrou reportagem especial do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no começo de maio.
Além disso, os especialistas acreditam que junho deve ser mais um mês de ganhos para o índice Bovespa, mas sem abandonar a volatilidade. "Embora o Ibovespa esteja alto, ainda pode ter um mês de junho positivo, mas é há certa cautela por causa da preocupações de uma terceira onda da covid-19 no Brasil. Algumas cidades estão fechando suas atividades. Toda vez que isso acontece, afeta a busca por passagem aérea, serviços, restaurantes. Porém, muitos setores já se adaptarem a esse cenário aprendizado, então podem sofrer menos. Mas a vacinação precisa atender mais pessoas", avalia Gustavo Cruz, da RB Investimentos.
Junho começa com divulgações importantes, como o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre do Brasil, amanhã, que deve mostrar avanço em torno de 0,70% no primeiro trimestre ante o anterior, e o relatório de emprego americano, na sexta, nos Estados Unidos. "Apesar dos feriados, é uma semana de agenda de indicadores importantes: tem Livro Bege quarta e o payroll nos EUA. São dois drivers que podem ditar para onde vão os mercados", afirma Rodrigo Friedrich, sócio da Renova Invest.
Hoje, a alta nas cotações das commodities - minério de ferro fechou em alta de 4,37%, a no porto chinês de Qingdao (US$ 198,83 t.) e o petróleo no exterior - podem amparar ganhos do Ibovespa. Apesar da valorização do petróleo, Petrobras cedia em torno de 0,40%, de olho no noticiário envolvendo a empresa, como a de que a companhia reafirmou na noite deste sábado, 29, a sua política de preços.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal reforçou que "monitora permanentemente o mercado e, a partir de uma percepção de realinhamento de patamar, seja de câmbio, seja de cotações internacionais de petróleo e derivados, realiza reajustes de preço". A reafirmação da política ocorre um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro afirmar que a estatal estaria realizando estudos para que exista "previsibilidade no aumento" dos combustíveis.
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