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Gestão

- Publicada em 27 de Maio de 2021 às 19:07

Nova diretoria da ADCE quer aumentar presença da entidade

Arquiteto, Bohne assumiu a presidência da ADCE/POA em março

Arquiteto, Bohne assumiu a presidência da ADCE/POA em março


MARIANA ALVES/JC
Fortalecer a participação da entidade no debate público é o objetivo da nova gestão da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas de Porto Alegre (ADCE/POA), afirma o novo presidente da entidade, Klaus Bohne, que assumiu a titularidade em março. Bohne visitou o Jornal do Comércio acompanhado pelo vice-Presidente de Relações Institucionais da entidade, Renê Ferreira. Arquiteto e urbanista, Bohne é CEO da Tria Sistemas de Arquitetura, empresa especializada em soluções de arquitetura corporativa, com foco em sustentabilidade.
Fortalecer a participação da entidade no debate público é o objetivo da nova gestão da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas de Porto Alegre (ADCE/POA), afirma o novo presidente da entidade, Klaus Bohne, que assumiu a titularidade em março. Bohne visitou o Jornal do Comércio acompanhado pelo vice-Presidente de Relações Institucionais da entidade, Renê Ferreira. Arquiteto e urbanista, Bohne é CEO da Tria Sistemas de Arquitetura, empresa especializada em soluções de arquitetura corporativa, com foco em sustentabilidade.
Bohne afirma que é um desafio assumir uma entidade em período de pandemia, ainda mais no caso da ADCE, que tinha até março do ano passado o hábito de realizar reuniões-almoço semanais, o chamado Papo Amigo. Hoje, o evento acontece de forma virtual e regularidade mensal. “Quando assumi a presidência, a gente percebeu que precisávamos retomar esse relacionamento com o público, nem que seja de forma virtual”, afirmou. A última edição do evento trouxe o CEO da 4All, José Renato Hopf, que contou sobre sua trajetória no setor de tecnologia, e a importância da fé cristã em sua vida e nos negócios.
Para Bohne, é importante que a ADCE/POA se mantenha atualizada, de modo que a entidade não fique defasada. Ele considera que “todos nós podemos contribuir para um mundo melhor”. “É preciso agir localmente pensando globalmente”, afirmou. Por isso, ele acredita ser importante explorar o potencial do Rio Grande do Sul no setor de inovação, guiada por valores humanistas intrínsecos ao que prega o cristianismo. Ele elogia, como exemplos disso, a participação do Tecnosinos e do Tecnopuc, ambos parques tecnológicos e de inovação que fazem parte de uma instituição jesuíta (Unisinos) e marista (Pucrs), respectivamente. 

Dirigentes nacionais divulgam carta por pacificação nacional

O desejo de Klaus Bohne por mais solidariedade dentro dos setores privado e público ecoa as propostas de dirigentes cristãos em nível nacional. A setorial gaúcha da ADCE é uma das cossignatárias de uma carta elaborada pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa do Brasil (ADCE-UNIAPAC/BRASIL) intitulada Pacto de Paz e Solidariedade pelo Brasil. No documento, a entidade se manifesta a favor de uma pacificação nacional, especialmente após o agravamento dos problemas estruturais brasileiros com a pandemia de Covid-19. Direcionado a diferentes líderes de setores da sociedade, a carta urge uma atuação guiada por valores caros ao cristianismo como moralidade, ética, humildade e altruísmo, e com foco no bem comum e na dignidade humana.
O texto pede “o resgate do diálogo, equilíbrio, respeito, tolerância à diferença, aceitação e valorização da diversidade e da pluralidade. A alegria e o acolhimento são características do Brasil e da sua gente. A animosidade e o rancor não combinam com o perfil e a formação pacifista do brasileiro”.
O texto também clama que empresários deem às pessoas e ao meio ambiente a mesma atenção conferida às finanças e ao lucro de seu empreendimento. Além disso, pede que “atuem com plena conformidade, produzam bens e serviços necessários e úteis à sociedade, criem o bom trabalho e produzam riqueza de forma sustentável e a distribuam de maneira justa”.
Em relação ao poder público, se pede maior trabalho pela eficiência do Estado brasileiro, garantindo que este seja capaz de animar a economia e levar serviços essenciais de qualidade à população, e também eliminar benefícios considerados desproporcionais nos cargos públicos. Somado a isso, se pede rigor com as finanças públicas e a promoção de um ambiente confiável e favorável a investimentos e produção. Já aos líderes religiosos, a ADCE nacional pede que sigam firmes na propagação de valores humanos e que ajudem comunidades “a trilhar o caminho do entendimento, do amor e da união, que abasteçam de esperança e coragem todas as pessoas com as quais interagem”.
A íntegra da carta pode ser lida neste link.