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Economia

- Publicada em 25 de Maio de 2021 às 16:35

Ouro fecha em alta, com recuo de juros dos Treasuries e demanda de investidores

Ouro com entrega prevista para junho encerrou a sessão com ganho de 0,72%

Ouro com entrega prevista para junho encerrou a sessão com ganho de 0,72%


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira (25), sendo impulsionado por um recuo nos rendimentos dos Treasuries, e em um cenário no qual analistas apontam um crescente interesse pelo metal. Os recentes posicionamentos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre inflação nos Estados Unidos, sugerindo uma transitoriedade do movimento nos preços, reforçam a tendência da continuação de uma política acomodatícia da autoridade monetária.
O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira (25), sendo impulsionado por um recuo nos rendimentos dos Treasuries, e em um cenário no qual analistas apontam um crescente interesse pelo metal. Os recentes posicionamentos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre inflação nos Estados Unidos, sugerindo uma transitoriedade do movimento nos preços, reforçam a tendência da continuação de uma política acomodatícia da autoridade monetária.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho encerrou a sessão com ganho de 0,72%, a US$ 1.898,00 a onça-troy. O preço é o maior para o ouro desde 7 de janeiro, época em que o metal sofreu um forte recuo, perdendo o nível simbólico dos US$ 1.900.
Além do recuo nos rendimentos dos Treasuries, o Commerzbank aponta que o ouro está "lucrando com um aumento do interesse dos investidores outra vez".
O banco alemão aponta aumento nos fluxos contínuos de fundos negociados em bolsa (ETF, na sigla em inglês) e investidores especulativos elevando suas posições de longo prazo. "Ainda há potencial de alta e o mercado não está superaquecido", projeta o Commerzbank.
Nos últimos dias, alguns dirigentes do Fed, como a diretora Lael Brainard, reforçaram o argumento de que a pressão inflacionária nos EUA tende a ser temporária. "Em nossa opinião, as expectativas de inflação precisarão aumentar ainda mais antes de ouvirmos mais tons hawkish" da autoridade monetária, avalia o Commerzbank. A possibilidade leva investidores a buscar o ouro como refúgio para o poder de compra, uma vez que há a percepção de que a autoridade monetária irá deixar a inflação operar em níveis mais altos.
"O ouro deve se beneficiar disso", diz o banco. Além da questão inflacionária, os analistas ressaltam que o metal pode ser impulsionado indiretamente pelo dólar fraco, "que dificilmente terá uma valorização perceptível neste cenário". Quando a moeda americana se desvaloriza, o ouro se torna mais atrativo para detentores de outras divisas.
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