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Economia

- Publicada em 24 de Maio de 2021 às 18:27

Freeshops na fronteira com o Uruguai reabrem com público moderado

Lojas voltaram a funcionar com controle de clientes e rigorosas medidas sanitárias

Lojas voltaram a funcionar com controle de clientes e rigorosas medidas sanitárias


SIÑERIZ/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Após cerca de 70 dias impossibilitados de abrir as portas, por determinação do governo uruguaio, os freeshops de fronteira localizados na divisa com o Rio Grande do Sul voltaram a receber público nesta segunda-feira (24). As lojas começaram a atender clientes por volta das 10h e operaram com movimento moderado desde então, tomando todos os cuidados sanitários para enfrentamento da Covid-19, como uso obrigatório de máscara nas dependências, medição de temperatura na entrada e controle do fluxo de pessoas.
Após cerca de 70 dias impossibilitados de abrir as portas, por determinação do governo uruguaio, os freeshops de fronteira localizados na divisa com o Rio Grande do Sul voltaram a receber público nesta segunda-feira (24). As lojas começaram a atender clientes por volta das 10h e operaram com movimento moderado desde então, tomando todos os cuidados sanitários para enfrentamento da Covid-19, como uso obrigatório de máscara nas dependências, medição de temperatura na entrada e controle do fluxo de pessoas.
De acordo com a gerência de uma das lojas Siñeriz, localizadas na cidade uruguaia de Rivera, na fronteira com Santana do Livramento, a expectativa era grande para o retorno dos consumidores, que começaram a chegar assim que as portas foram abertas. Segundo um representante do freeshop, a maioria do público era formada por gaúchos de Livramento, em busca de vinho e azeite de oliva. A prefeitura da cidade gaúcha informa que pelo menos 12 ônibus com turistas em busca das lojas entraram no município na noite de domingo (23).
Em 19 de março, a Câmara dos Empresários de Free Shops do Uruguai anunciou oficialmente que, por conta da pandemia e do aumento de casos de contaminação na fronteira, as empresas decidiram fechar todas as lojas localizadas nas cidades fronteiriças de Montevidéu, Artigas, Rivera, Rio Branco, Chuy, Aceguá e Bella Unión. Segundo comunicado divulgado na época, a decisão visava "proteger a saúde de seus funcionários e clientes" e, com isso, os comerciantes procuravam colaborar com as ações governamentais e "com o enorme esforço de toda a sociedade uruguaia".
Já no dia 23 de março, o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, anunciou oficialmente o fechamento dos free shops de fronteira, junto com uma série de outras medidas para reduzir o ritmo de contágios do coronavírus. A previsão inicial era de que o governo do país vizinho liberasse a retomada dos freeshops já na segunda-feira (17) da semana passada, via decreto. No entanto, a publicação da Presidência da República do Uruguai foi prorrogada para esta segunda, mantendo as lojas oficialmente fechadas até domingo.
Na Siñeriz, que possui duas lojas em Rivera, cerca de 200 funcionários também aguardavam ansiosos pela a volta ao trabalho, entre eles muitos gaúchos de Livramento. Os comerciários foram mantidos no período sem operações por meio de auxílio emergencial, e cerca de 30 seguiram em trabalho interno. Segundo informações do estabelecimento, os freeshops não foram autorizados a atender online nesse período.
A volta do público foi amplamente comemorada pelos freeshops nas redes sociais. As páginas oficiais das lojas Siñeriz, Neutral e Barão publicaram diversas mensagens de boas-vindas aos clientes e até promoções especiais de reabertura, apostando na retomada das vendas. "Chegou o dia! Lojas abertas! Esperamos por você!", comemorou a rede Neutral, por meio do Facebook.
De acordo com o regramento uruguaio, a liberação de funcionamento das lojas, contemplada no Artigo 4 da nova normativa, habilita a abertura de todas as "tendas livres de impostos (free shops) da fronteira com a República Federativa do Brasil", a partir de 24 de maio.
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